quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Minha Missão, Meu Mundo

ESPÍRITO DE PROFECIA

Realizando a obra designada por Deus

Por Ellen G. White

A vida dos que se acham ligados a Deus é como perfumados atos de amor e bondade. A doçura de Cristo os permeia; Sua influência eleva e abençoa. São como árvores frutíferas. Homens e mulheres com esse tipo de caráter prestarão serviço prático, com zelosos atos de bondade e labor honesto e sistemático.

A presunção, vaidade e orgulho nunca deveriam misturar-se com o trabalho sagrado. Aqueles que se exaltam por poderem fazer algo para a causa de Deus estão em perigo de deteriorar o trabalho com seu orgulho e arruinarão sua própria alma.

Todos os que estão ligados ao trabalho de Deus deveriam tornar sua missão tão atrativa quanto possível, de maneira a não se distanciar da verdade em conseqüência de sua conduta. O eu deve ser escondido em Jesus, e aqueles que labutam para Deus devem possuir um caráter de agradável fragrância. Esse é o tempo de avançarmos com fervorosos esforços. O grande campo missionário necessita de homens e mulheres para trabalhar com esforço determinado, oração e lágrimas, semeando a preciosa semente da verdade à semelhança do Redentor, que foi o Príncipe dos missionários. Cristo deixou as cortes celestes; deixou seu alto comando e, em nosso favor, tornou-Se pobre, para que, por Sua pobreza, nos tornássemos ricos. Ele labutou em Suas vinhas entre as colinas da Galiléia e, finalmente, regou com Seu próprio sangue a semente que semeara. Quando a colheita da terra for reunida no celeiro celeste e Cristo contemplar Seus santos redimidos, “verá o fruto do penoso trabalho de Sua alma e ficará satisfeito”.

Aquele que concede e amplia as habilidades dos que desenvolveram sabiamente os talentos a eles confiados, tem prazer em reconhecer o serviço de Seu povo, crentes no Amado, em cuja força e graça eles realizam a obra. Os que procuram desenvolver e aperfeiçoar o caráter cristão por meio de suas habilidades e boas obras, semeando a semente da verdade ao longo de todos os rios, colherão o que semearam. O trabalho iniciado na Terra alcançará sua consumação na vida perfeita e santa, que perdurará pela eternidade. Requer-se abnegação e sacrifício no cultivo do coração que realiza a obra de Cristo, e será infinitamente recompensado pelo prêmio do eterno peso de glória, a alegria da vida medida com a vida de Deus.

Vivendo por Jesus

Nenhum de nós deve ficar satisfeito por simplesmente salvar sua própria alma. Aqueles que apreciam o plano da salvação, o infinito preço pago pela redenção do homem, não viverão para si mesmos. Demonstrarão o mais profundo interesse em salvar seus semelhantes, para que a morte de Cristo por eles não seja em vão.

Todo o Céu está interessado na salvação das pessoas, e todos os participantes dos benefícios celestes sentirão intenso anseio para que o interesse manifestado no Céu não sejavão. Na Terra, cooperarão com os anjos do Céu ao manifestar apreciação pelo valor das almas por quem Cristo morreu. Por sua determinação e diligente trabalho, conduzirão muitos aos braços de Cristo. Nenhum dos que participam da natu-reza divina ficará indiferente a esse ponto.

O mundo é nosso campo. Firmados em Deus, em Sua força e graça, avançaremos no caminho do dever, como colaboradores do Redentor do mundo. Nosso trabalho consiste em espalhar a luz da verdade e promover a obra de reforma moral, para elevar, enobrecer e abençoar a humanidade. Devemos praticar os princípios do sermão do monte em cada ação, deixando com Deus as conseqüências.

A Alegria do Serviço

“Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no Céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” “Semelhantemente, Eu vos digo, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.”

Se Deus, Cristo e os anjos se alegram quando apenas um pecador se arrepende e se torna obediente a Jesus, não deveria o homem estar imbuído desse mesmo espírito e trabalhar pelo tempo e pela eternidade, com perseverante esforço, para salvar não apenas sua vida, mas a de outros?

Se trabalharmos nessa direção, com a inteireza de um coração interessado, como seguidores de Cristo, deixando toda ocupação, aproveitando cada oportunidade, nossa alma será moldada gradualmente pelo perfeito cristianismo. Não haverá vazio no coração, a vida espiritual será ampliada. O coração se impressionará com o brilho da imagem divina, pois estará em íntima sintonia com Deus. A vida fluirá com alegre disposição em canais de amor e compaixão pela humanidade. O eu será esquecido e o destino desse grupo será estabelecido por Deus. Ao levar outros à água, sua própria alma será dessedentada.

Os rios que fluem de sua alma brotam de uma fonte viva e alcança os outros em forma de boas obras, determinação e esforços altruístas para salvá-los. A fim de ser árvore frutífera, a alma deve retirar seu sustento e nutrição da Fonte da Vida e estar em harmonia com o Criador.

Consagração

Aqueles que são fiéis obreiros de Deus dedicarão seu espírito e suas faculdades em sacrifício voluntário a Ele.

O Espírito de Deus, atuando em nosso espírito, produz doces melodias na alma, em resposta ao toque divino. Essa é a verdadeira santificação revelada na palavra de Deus. Essa é uma obra para toda a vida. Será coroado de glória, nas mansões de Deus, o homem perfeito em quem o Espírito de Deus iniciou Sua obra, sobre a Terra.

São raros os momentos em que temos o privilégio de trabalhar. Estamos no limiar da vida eterna. Não temos tempo a perder. Cada momento é ouro e muito precioso para ser gasto apenas com nós mesmos.

Quem seguirá a Deus com determinação e dEle receberá força e graça para ser Seu obreiro fiel no campo missionário? É indispensável esforço individual para se obter sucesso nesse trabalho.


terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Lição da Escola Sabatina 2009 - Pela Palavra

Quarta - Feira 31/12/2008


Meios de Comunicação do Céu

Pela Palavra

Uma das reivindicações básicas do cristianismo é que se trata de uma religião revelada, e seu registro é achado nas Escrituras. Durante os primeiros milênios de existência da humanidade, Deus Se revelou a indivíduos através de sonhos, visões ou epifanias (aparecimentos). Desde o tempo de Moisés (décimo quinto sé­culo a.C.) e daí em diante, muitas dessas revelações foram escritas. Como resultado, temos hoje 66 livros na Bíblia, contendo todo o conhecimento necessário para a salvação.

5. Qual era o papel da Bíblia nos tempos antigos? O que estes textos nos dizem sobre a Bíblia?

a. Mt 1:22; 2:15, 17; 4:14

b. Jo 20:30, 31

c. 2Tm 3:16

Várias características importantes da Bíblia devem chamar nossa atenção. 1. Sua unidade: à primeira vista, a Bíblia parece ser apenas uma coleção de literatura antiga. Porém, considerando que foi escrita por aproximadamente quarenta autores ao longo de um período de quase 1.600 anos, sua unidade é surpreendente. O plano de salvação é progressivamente revelado desde o Gênesis até o Apocalipse. Existe unidade em seu tema:

O Messias é prometido ao longo do Antigo Testamento e, em todos os livros do Novo Testamento, declarado ter vindo na pessoa de Jesus Cristo. E existe completa harmonia de ensino: As doutrinas do Antigo e do Novo Testamento são as mesmas. 2. A história que conta: O Antigo Testamento apresenta a história mais antiga de qualquer povo do mundo.

William F. Albright, o maior arqueólogo do sé­culo 20, escreveu: “A tradição nacional hebreia supera todas as outras na descrição clara das origens tribais e familiares. No Egito e na Babilônia, na Assíria e na Fenícia, na Grécia e em Roma, em vão pro­curamos qualquer coisa comparável. Não existe nada semelhante na tradição dos povos germânicos. Nem a Índia nem a China podem apresentar qualquer coisa semelhante” (The Biblical Period From Abraham to Ezra, p. 27.) 3. Sua sobrevivência: Comparada a outros escritos antigos, a Bíblia tem mais evidências manuscritas que qualquer outra peça de literatura clássica – apesar das primeiras tentativas dos imperadores romanos de destruí-la. Por exemplo, existem mais de 5 mil manuscritos gregos conhecidos do Novo Testamento. A Ilíada de Homero é a segunda em número, com apenas 643 manuscritos sobreviventes.

Igreja Católica admite o Espiritismo e a Comunicação com os Mortos !



O Museu das Almas do Purgatório foi criado pela Igreja no começo do século passado pelo padre Victory Juet, que pertencia à Ordem do Sagrado Coração de Jesus, fundada em 1854 pelo padre Chevalier, com a finalidade de proferir missa e orações em sufrágio das almas em sofrimento.

Em 15 de novembro de 1897, quando se havia adornado o altar para uma festa, em comemoração às conquistas para construção do grande santuário, que é hoje a igreja, aconteceu um incêndio misterioso. Victory Juet e os fiéis deduziram que seriam almas do purgatório pedindo preces para aliviar seus sofrimentos no Além, uma vez que a igreja estava sendo construída para isso, além de uma demonstração real de que a Igreja seria necessária. A partir daí, o padre, impressionado, comunicou ao papa e às autoridades eclesiásticas, empreendeu muitas viagens pelos países europeus, buscando testemunhos, provas e sempre investigando para inserir outras comunicações semelhantes.

Depois de algum tempo e de uma grande quantidade de material selecionado ele fundou o primeiro Museu Cristão de Além Túmulo, com autorização do papa, para legitimar todas as peças que de acordo com suas crenças registram aparições de comunicação espírita entre padres e freiras. “Hoje o museu tem a quantidade de peças resumidas, mas é o registro dessas aparições durante muitos anos em diversas igrejas e diversas partes do mundo”, destaca Clóvis.

Segundo ele, a igreja admite, através do museu, a comunicação entre os vivos e os mortos. “Ali está uma testemunha autêntica da imortalidade, da comunicabilidade com os espíritos, muito embora 90% ou mais dos padres desconheçam este museu, pois foi instituído por uma Ordem e somente os padres que estão ligados a ela, o Sagrado Coração de Jesus, sabe da sua existência. Mas se o papa Pio X autorizou sua criação e se o fenômeno aconteceu ali é porque desde aquela época a Igreja admite a comunicação com os mortos. Não explicitamente para o público, mas entre as autoridades eclesiásticas, acreditamos que isso é um fato de algum tempo. Portanto, mais de 100 anos que estas peças registram silenciosamente fatos incontestáveis (para eles católicos) de que os espíritos se comunicam dentro do seio da Igreja Católica”, analisa.

O TEOR DAS MENSAGENS

De acordo com o parapsicólogo, algumas das comunicações destes padres eram o mal uso, por exemplo, das ofertas da missa e depois com a consciência culpada vinham dizer onde estava este dinheiro guardado. Outras foram de freiras que vinham dizer às irmãs que a vida continuava depois da morte. Também uma grande parte de casos de espíritos em sofrimento que voltavam pedindo para celebrar missa para alívio das dores e das perturbações da alma.

Como a Igreja Católica tem a leitura do Além em três níveis de realidades, explica Clóvis: os bons vão para o Céu; os maus vão para o Inferno e os que não são totalmente nem bons nem totalmente maus ficam temporariamente no Purgatório, como a maioria das comunicações vieram solicitando preces, a Igreja atribuiu este nome de Museu das Almas do Purgatório, após a morte do padre Victory Juet, porque o nome original era Museu Cristão de Além Túmulo.

PAPA LEGITIMA DIÁLOGO ENTRE MORTOS E VIVOS

Clóvis Nunes afirma que muitos testemunhos, por parte das autoridades eclesiásticas, admitem a possibilidade de comunicação dos espíritos. O depoimento mais marcante é do próprio Papa João Paulo II, que disse uma frase muito expressiva proferida Dia de Finados, 2 de novembro de 1983, num dos seus pronunciamentos públicos em Roma, na Praça de São Pedro: “O diálogo com os mortos não deve ser interrompido porque, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo”.

Notem que, ao final do programa, a Repórter Ilze Scamparini faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti. Vejamos agora a entrevista dele, publicada no Jornal Ansa, onde Concetti sustenta que, para a Igreja Católica, os contatos com o “mais além” são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos mortos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé:

Concetti - Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.

P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contatos?

Concetti - As mensagens podem chegar-nos não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.»

P - Todos podem ter essas percepções?

Concetti - Aqueles que captam mais frequentemente esses fenômenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas, podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.

P - Para interpretar esses fenômenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?

Concetti - Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contatos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o “Mais Além” praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos.

P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados?

Concetti - É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a idéia do seu desaparecimento, ter um contato com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.

P - Que atitudes convém evitar durante contatos mediúnicos?

Concetti - Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um número da loteria. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do “Mais Além” e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes do mais não se pode abordar o fenômeno da mediunidade sem a força da fé.

Como podemos notar na entrevista acima, o catolicismo está andando de mãos dadas com o espiritismo.

O QUE A BÍBLIA SAGRADA TÊM A NOS DIZER:

Quanto a “imortalidade da alma”? Note o que diz Eclesiastes 9:5 e 6:

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”

Salomão, inspirado por Deus, deixa claro que os mortos não sabem de nada, não vêem nada, não sentem nada. Não têm mais parte em nada do que se faz neste mundo. Segundo o texto, é impossível que uma pessoa que tenha morrido interaja de alguma maneira com os vivos. No Salmo 146:4, é dito que quando a pessoa morre, naquele momento “perecem todos os seus desígnios”.

Eclesiastes 12: 7 - “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”

Segundo a Bíblia, espírito é o ruach, ou simplesmente fôlego. No ato da criação do ser humano, Deus promoveu a união de dois elementos para formar um terceiro: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”

Pó da terra (carbono, enxofre, hidrogênio, oxigênio, ferro…) + fôlego de vida (energia vital, respiração, fôlego…) = alma vivente (nephesh, ser humano).

Note que o texto diz que Adão se tornou alma vivente e não que teria recebido uma alma. Na morte, segundo a Bíblia, o processo é inverso: o pó volta ao pó, o fôlego (espírito), que não se trata, portanto, de uma entidade consciente, volta a Deus e a alma (pessoa) deixa de existir (até a ressurreição).

Hebreus 9:27 - “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” O Homem nasce, cresce e morre apenas uma vez.

Conclusão: A idéia de imortalidade da alma teve início na criação, quando Satanás disse a Eva que ela não morreria se comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Essa idéia, segundo a Bíblia, surgiu na mente de Satanás, idéia essa totalmente contrária ao que Deus revelou. Depois, outras culturas trataram de dar formas e contornos diferenciados à mesma idéia, como ocorreu no caso do dualismo grego, que ensinava ser o corpo uma espécie de mero “envoltório” da alma (que para eles se tratava de uma entidade imaterial).

A vantagem do inimigo com essa ideologia é que, crendo assim, o ser humano passa a não depender mais daquele que é “o caminho, a verdade e a vida”, Jesus Cristo. (Aliás, para o espiritismo, Jesus não é Deus, mas um “espírito evoluído” à semelhança de quem podemos nos tornar. O anjo caído queria ser como Deus. Não conseguiu e agora tenta rebaixar o Deus Filho à posição de simples “espírito”.)

A mudança do memorial da Criação, o dia de adoração, do sábado para o domingo; a adoção da crença na imortalidade incondicional da alma; a doutrina antibíblica do inferno; do purgatório e a intercessão de seres humanos (o único Intercessor entre Deus e a humanidade, segundo a Bíblia, é Jesus) são apenas alguns exemplos ilustrativos do quanto a mensagem cristã original foi adulterada pelo catolicismo. Muitos outros exemplos poderiam ser dados, mas creio que estes bastam para o propósito deste estudo.

Na onda dos apócrifos

Atualmente também há uma onda de pesquisa nos chamados livros apócrifos. O problema é que, ao contrário da uniformidade e coerência observadas nos 66 livros canônicos, os apócrifos apresentam diversas discrepâncias em relação aos livros bíblicos.

Por exemplo, o livro Sabedoria, que consta no cânon católico, faz referência ao purgatório, algo totalmente inexistente nas Escrituras e em desacordo com seus preceitos em relação ao estado do ser humano na morte (cf. Sal. 6:5; Ecles. 9: 5 a 10).

No livro apócrifo de 2º Macabeus, capítulo 12, versos 42 a 46, há uma referência à oração pelos mortos, que pode ser contrastada com o canônico Isaías, capítulo 38, versos 18 e 19. Anjos bons aparecem mentindo em Tobias, capítulo 5, versos 10 a 14, livro que também diz que órgãos de peixes podem espantar demônios! (Tob. 6:5-8.)

Os apócrifos foram incorporados à tradução da Bíblia para o latim (a Vulgata Latina) e decretados canônicos pelo Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546. Têm seu valor histórico, mas não podem ser considerados canônicos (e os que pensam diferente deveriam ler as desculpas apresentadas pelo autor de 2º Macabeus, no capítulo 15, verso 37; algo muito estranho para um autor que se considera inspirado dizer).

UM ALERTA DE DEUS

“Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15.9).

Os imperadores romanos convocaram e presidiram os oito primeiros concílios, chamados “Concílios do Oriente”, e os homens, fora do alcance do poder de Deus e de seu Espírito, contrariando todos os princípios evangélicos, em seu desvario, sem a oposição dos crentes fiéis e com o apoio do Estado, introduziram ou oficializaram “doutrinas que são preceitos de homens”, como em sua Onisciência antevira Jesus, quando afirmou:

“Hipócritas! bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de Mim” (Mt 15.7,8).

extraido site: sétimo dia

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Lição da Escola Sabatina 2009 - Pelos profetas

Terça - Feira 30/12/2008


Meios de Comunicação do Céu

Pelos profetas

3. Mais tarde, que meio de comunicação Deus escolheu? 2Sm 23:2; Jr 1:5; Os 4:1; Am 7:14, 15; Jo 1:1-3

Depois da queda, quando Deus não mais falou diretamente com os seres humanos, Ele Se comunicou com eles por intermédio de homens e mulheres que a Bíblia chama de videntes ou profetas (1Sm 9:9).

A palavra profeta (em hebraico nabi ') significa “chamado (por Deus)” ou “alguém que tem uma vocação (de Deus)”. Profeta é uma pessoa que proclama mensagens divinas. Essas podem se relacionar com o passado, o presente ou o futuro e podem consistir em exortação, instrução, consolação ou predição.

A palavra portuguesa profeta vem dos profetas gregos, uma combinação da preposição profissional, para ou em nome de com o verbo phemi, falar. Assim, a ideia é de “falar em nome de... ”.

4. Analisando Êxodo 4:10-17, qual seria o papel básico de um profeta?

Aqui, Moisés apresentava objeções à ordem divina de ir para o Egito e confrontar Faraó, afirmando ser “pesado de boca e pesado de língua” (v. 10). Mesmo depois que Deus lembrou a Moisés que Ele fez a boca do homem e o capacitaria a falar diante de Faraó, Moisés ainda resistiu. Então, Deus disse a Moisés que enviaria Arão para que fosse com ele. “Ele falará por ti ao povo; ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus” (v. 16). Assim como Moisés devia ser o porta-voz de Deus, Arão seria o porta-voz de Moisés. Assim, um profeta fala em nome de alguém. O profeta pode falar com a humanidade em nome de Deus, ou vice-versa. A primeira tarefa de um profeta bíblico não é predizer o futuro mas declarar a vontade divina.

Ao longo da história de Israel, a principal tarefa dos profetas era guiar o povo de Deus.

Parti­cularmente durante o tempo da monarquia, quando os reis frequentemente faziam “o que era mau perante o Senhor” (2Rs 13:2), a instituição profética era a guardiã da teocracia.

Os profetas apoiavam a lei de Deus e a ensinavam ao povo.

Note a humildade de Moisés e o senso de sua própria fraqueza. Por que essa é uma boa atitude para qualquer pessoa, e não só a um profeta? Se adquirirmos o senso de nossa auto-suficiência, que perigos enfrentamos?

Lição da Escola Sabatina 2009 - Pela natureza

Segunda - Feira 29/12/2008


Meios de Comunicação do Céu
Pela natureza

2. O que a natureza pode revelar sobre Deus? Sl 19:1-6; 33:6-9; Rm 1:19-23

A Bíblia diz que o mundo que Deus criou era perfeito em todos os sentidos (Gn 1:31). Mas as Escrituras também revelam que o pecado alterou o mundo natural (Gn 3:17, 18). Antes da queda, só havia na Terra plantas bonitas e úteis. Deus “jamais... criou um espinho, um cardo, uma erva daninha. Essas são obras de Satanás, resultado de degeneração” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 186). Não obstante, ainda existe grande beleza na mudança de cor das folhas no outono, em um vívido pôr-do-sol e no desabrochar de um botão de rosa em uma manhã ensolarada.

Os escritores da Bíblia se referem frequentemente aos fenômenos da natureza como revelações da majestade e grandeza de Deus (Sl 8). Pense no Universo. (Sl 104). Em uma noite clara se podem ver a olho nu milhares de estrelas. Porém, nossa galáxia, a Via Láctea, tem cerca de duzentos bilhões de estrelas – e que esta é só uma galáxia entre centenas de bilhões de galáxias que agora podemos ver. Quem sabe quantas mais haverá além de nossos telescópios!

As distâncias do Universo estarrecem a mente: além do Sol, a estrela mais próxima à Terra, Alfa Centauri, está à distância de 4,28 anos-luz (um ano luz é a distância que a luz viaja em um ano – 9,4 trilhões de quilômetros). Uma astronave viajando a 160 mil quilômetros por hora levaria cerca de 29 mil anos para chegar lá. Em contraste, nossa Via Láctea tem o diâmetro de 100 mil anos-luz! A maior galáxia conhecida até agora é Mcarian, com o diâmetro de 1,3 milhões de anos-luz.

Fatos igualmente inspiradores viriam à luz se usássemos um microscópio eletrônico para estudar as dezenas de milhares de genes que cada indivíduo possui. Nossa mente finita é simplesmente incapaz de compreender todas as maravilhas do mundo criado.

Mas só a natureza não é suficiente para revelar a plenitude do caráter de Deus (Rm 1:25). Muitas das questões fundamentais sobre Deus não podem ser respondidas pelo estudo da natureza. Achamos difícil ver o amor de Deus refletido na maneira de os gatos e as baleias assassinas brincarem com suas presas antes de matá-las. E embora possamos ver o poder e a majestade de Deus na criação, a natureza não diz sempre que Deus é “compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Êx 34:6).

Que aspectos da natureza lhe falam verdadeiramente sobre o amor e o poder de Deus? Ao mesmo tempo, que coisas você acha perturbadoras, e por quê? O que suas respostas lhe dizem sobre as limitações da natureza em esclarecer a plenitude do amor e do caráter de Deus?

"Ano Bíblico: Ler Cápitulos: Ap 20-22"

domingo, 28 de dezembro de 2008

Lição da Escola Sabatina 2009 - No Princípio

Domingo 28/12/2008


Meios de Comunicação do Céu

No princípio

No Jardim do Éden, Deus falava com Adão e Eva face a face. Nossos primeiros pais “ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia” (Gn 3:8). Porém, depois daquele dia fatídico em que eles desobedeceram desafiadoramente ao seu Senhor, não mais lhes foi permitido desfrutar de Sua presença (Gn 3:23, 24), e a comunhão face a face com Ele terminou.

1. Que tipo de comunicação entre Deus e o homem era usada frequentemente nos primeiros tempos? Gn 18:1-15; 32:30; Êx 33:11; Jz 6:22; Jz 13:2, 3

Frequentemente, o Antigo Testamento identifica o Anjo de Deus ou o Anjo do Senhor com o próprio Deus. Jacó se referiu da mesma forma a Deus e ao Anjo (Gn 48:15, 16); o Anjo do Senhor apareceu a Moisés na sarça ardente, mas era Deus que falava com ele; Anjo que apareceu a Gideão é identificado como Deus (Jz 6:11-14); e o mesmo se deu com o Anjo do Senhor que apareceu a Manoá e sua esposa (Jz 13:11-22). Sempre que Deus Se manifestou corporalmente, foi em forma humana.

Em João1:18, o apóstolo diz: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem O revelou”. O ser divino, então, que aparecia ao povo no Antigo Testamento deve ter sido Jesus, não o Pai. Ellen G. White diz que “depois da transgressão de Adão, o Senhor não mais falou diretamente com o homem; a humanidade foi entregue nas mãos de Cristo, e toda comunicação ao mundo foi efetuada por Seu intermédio. Foi Cristo que proferiu a lei no Monte Sinai” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 237, 238).

"Ano Bíblico: Ler Cápitulos: Ap 18–19"



sábado, 27 de dezembro de 2008

Lição da Escola Sabatina 2009 - Lição 1

Lição 1
Meios de Comunicação do Céu
Sábado à tarde 27/12/2008

VERSO PARA MEMORIZAR:“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo” (Hebreus 1:1, 2).

Deus Se revelou à humanidade por dois meios básicos: revelação geral e revelação especial. A revelação geral é revelação de Deus a todos pela natureza e pela consciência (veja Sl 19:1; Rm 1:20). As revelações de Deus por meio dos profetas, registradas nas Escrituras, e mui especialmente Sua revelação em Jesus Cristo, é revelação especial. Por esse meio, Deus apareceu aos patriarcas e profetas do Antigo Testamento a fim de Se fazer conhecido. Ele revelou Seu poder e propósito na história de Israel. Então, mais tarde, enviou Seu Filho que, revestido da humanidade, revelou o Pai de maneira incomparável e poderosa.
Nesta semana, vamos estudar esses dois tipos de revelação.

Prévia da semana: Que é revelação geral e especial? O que a natureza pode nos ensinar sobre Deus? O que não pode ensinar? Em que aspectos a revelação de Deus em Jesus Cristo é diferente de outras revelações?

"Ano Bíblico: Ler Cápitulos: Ap 15–17"

Para Compartilhar ou Refletir

1. De que maneira você vai ao culto em sua igreja local? Vai buscar uma bênção ou vai para se tornar uma bênção para alguém? Que você diz aos que pensam que a primeira abordagem é egoísta?

2. Qual deve ser nossa atitude quando descobrimos que precisamos adorar com pessoas que, em nossa opinião, são menos instruídas (ou sofisticadas) que nós? Qual deve ser nossa atitude ao convidarmos nossos amigos para tais cultos?

3. Que tipo de atitude nos cumpre demonstrar ao assistir aos cultos? De que maneira nosso conceito de Deus está relacionado à maneira como desfrutamos desse evento?

Igrejas Milagrosas

Em busca de uma visão mais equilibrada sobre a ação de Deus.

De tempos em tempos, recebemos relatórios em várias publicações de nossa igreja. Trata-se de jornais de associações locais e outras informações de primeira, segunda e até terceira mão sobre o visível e notável crescimento de nossas igrejas em algum lugar do mundo, em determinada divisão ou associação. Como tópicos de discussão e informação, essas “igrejas milagrosas” vêm e vão, mas parecem ser um fenômeno cada vez mais presente.

Gostamos de saber que existe uma igreja ou distrito milagroso a uma distância razoável de nossa própria igreja, porque, de alguma maneira, alivia nossa frustração em relação à aparente estagnação de nossa congregação, dando-nos um pouco mais de esperança.

Provavelmente, esse não é o único efeito. É provável que tais relatórios possam, também, levantar algumas perguntas como: “Por que parece que quase nada acontece onde eu estou, na igreja que eu freqüento?” “E o que nós podemos fazer em relação a isso?”

Desapontamento

Não faz muito tempo, eu estava em uma “igreja milagrosa”, uma igreja grandemente divulgada como “lugar onde as coisas acontecem”. Dependendo do relatório, líamos que a freqüência à igreja havia aumentado entre 50 a 150% no ano anterior. Acoplado a um novo edifício e onde estava em curso um programa evangelístico, esse era o lugar onde eu queria estar envolvido.

Mas ela se revelou uma decepção. Simplificando, nada foi acrescentado com os números. Além disso, era uma igreja que parecia ter mais problemas internos do que a maioria, e o fato de estar tão centrada em alcançar outros a transformou numa igreja obcecada por estatísticas – evangelismo em detrimento do amor. Francamente, a realidade não correspondeu aos relatórios.

Essa decepção leva a outra pergunta: “Se até nossas igrejas de aparente ‘sucesso’ são problemáticas (embora tenha certeza de que nem todas são assim), que esperança há para as outras?”

Outro Quadro

Enquanto faço essas considerações, lembro-me das muitas manhãs de sábado que passei em diversas igrejas. Em alguns casos, pode-se ficar admirado com a freqüência e com o que está acontecendo.

C. S. Lewis experimentou algo similar no princípio de sua vida cristã e escreveu: “Quando me tornei cristão, pensei que podia exercer meu cristianismo por mim mesmo, ficando em meu quarto e lendo sobre teologia; não queria ir à igreja... Detestava os seus hinos, que considerava poemas de quinta categoria colocados em músicas de sexta categoria. Mas, ao perseverar, percebi seu grande mérito. Encontrei-me com diferentes tipos de pessoas, com diferentes perspectivas e diferentes níveis de instrução e, de repente, meu preconceito começou a se quebrar. Cheguei à conclusão de que os hinos (que, para mim, eram apenas música de sexta categoria) eram cantados com devoção e para o benefício de um santo homem idoso, usando botas e assentado no banco em direção oposta ao meu. Então percebi que não era digno, sequer, de limpar aquelas botas. Isso nos tira de nossa presunção solitária.”1

Na verdade, todas as igrejas são igrejas milagrosas. Basta olhar em volta, para a incrível variedade de adoradores, e apreciar o milagre que reúne todas essas pessoas com histórias e personalidades diferentes. Como jovem, freqüentemente fico admirado ao observar os membros mais idosos da igreja, que gastaram toda a vida comprometidos com sua fé e com sua igreja.

O Milagre Continua

A história no Novo Testamento, após a ascensão de Cristo, é a história do desenvolvimento da igreja cristã. E as muitas cartas que constituem o restante do Novo Testamento são dirigidas a diferentes igrejas. A título de exemplo, as cartas para as sete igrejas, nos três primeiros capítulos do Apocalipse, apresentam esses grupos distintos da igreja na época em que foram escritas, cada uma com pontos fortes e fracos. Todas essas igrejas e cristãos do primeiro século têm um lugar especial como parte do crescimento do reino de Deus. Todas eram partes vitais do grande milagre do desenvolvimento do mundo do primeiro século.

O milagre continua e, pela graça de Deus, somos parte dele. Nossa experiência individual em uma igreja − qualquer igreja – pode envolver admiração e desapontamento. Entretanto, nosso envolvimento com a igreja, como parte do corpo de Cristo, será sempre um milagre. Se concentrássemos nossa atenção no milagre em nossa própria vida, nossa experiência na igreja teria muito mais milagres do que desapontamentos.

Sobre o culto na igreja, Lewis escreveu: “O perfeito culto na igreja deve ser aquele que passou quase despercebido; nossa atenção deveria estar em Deus.”2

Uma igreja invisível não devia necessariamente ser uma coisa boa, mas se fôssemos capazes de não gastar tanta energia tentando criar outra “igreja milagre”, poderíamos prestar mais atenção à verdadeira finalidade da igreja, como parte do reino de Deus, no pedaço do mundo onde vivemos.

Todas as igrejas são milagrosas. Trabalhemos em nossa própria igreja e, com o poder e o amor de Deus, o milagre continuará aumentando.

1 C. S. Lewis, God in the Dock (Grand Rapids, Michigan: William B. Eerdmans, 1970), pp. 61, 62.
2 Lewis, Letters to Malcolm: Chiefly on Prayer (Harcourt, 2003), p. 2.


“Lembre-se, cada um de vocês, de que seu trabalho missionário é fazer o bem para os seus companheiros, curar os doentes e aliviar o sofrimento. Dessa maneira, estará seguindo, diretamente, os passos do Mestre.”

As Escrituras Sagradas

1º Estudo Bíblico de uma série de 28 lições que pretendo postar
aqui e ajudar algumas pessoas que estão iniciando seu caminho com
Cristo. Espero que seja útil, ficam com Deus e bom estudo.

(Clik na foto para ampliação)


























sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Vivendo como o Povoda Esperança

Nossa certeza de vida eterna está centrada em Jesus.

Cristo disse a Seus seguidores: “Vós sois a luz do mundo.” Que assim brilhe a sua luz, clara, em raios constantes. Não se envolva em nuvem de escuridão. Não suspeite dos outros. Represente o caráter de Cristo com boas obras. Quando for tentado a ceder ao desânimo, olhe para Jesus e fale com Ele. Seu irmão mais velho nunca cometeu um engano. Ele julgará com justiça e o guiará pelo caminho certo.

Deus não Se agrada de ver Seus filhos envoltos em sombras e tristezas. Seu braço é poderoso para salvar a todos os que se lançarem sobre Ele. Deseja que sejamos alegres, mas não levianos. Ele diz a cada um de nós: “Segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento.” É o desejo de Deus que sejamos felizes e deseja colocar em nossos lábios um novo canto de louvor a nosso Deus. Quer que tenhamos em nosso coração uma melodia para Ele.

Nossa esperança de vida eterna está centrada em Cristo. Sobre isso, Paulo declara: “Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do Seu propósito, Se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos, nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós.” (Hb 6:17-20)

A esperança é colocada diante de nós. E que esperança é essa? A esperança de vida eterna. O Redentor não Se satisfará com nada menos, e a nossa parte é, pela fé nEle, mantermos viva a esperança. Se participarmos com Ele de Seus sofrimentos, seremos participantes com Ele da glória que Lhe será concedida; com Seus méritos comprou perdão e imortalidade para cada alma que perece no pecado. Essa esperança é âncora segura e firme para a alma. Nossa confiança na esperança, adquirida em nosso favor pela expiação e intercessão de Cristo, é o que nos mantém firmes e inabaláveis em cada momento do conflito. Com tal esperança diante de nós, daremos nós a Satanás a chance de lançar sombras sobre nosso caminho e assim eclipsar nossa visão do futuro?

Cristo valoriza o ser humano com um valor muito além do que qualquer ser humano possa computar. Encorajemos, porém, a fé. Tiremos os olhos de nós mesmos. A fé e a esperança não devem estar centradas no eu. Devem penetrar além do véu, onde devemos entrar. Devem falar do bendito e glorioso aparecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Somos expostos a grande perigo moral e, se confiarmos em nós mesmos, perdendo a visão do alto, naufragaremos na fé. A esperança, ao penetrar através do véu, é âncora segura e firme para a alma. Assim, a alma agitada se torna ancorada em Cristo. Em meio ao mar de tentações, não será lançada contra as rochas ou afogada no redemoinho. Seu barco atravessará a tempestade.

É desejo do Senhor que as almas, ao serem tentadas, permaneçam firmes e inabaláveis, sempre abundantes no serviço do Senhor. Cristo disse a Pedro, enquanto este afundava no mar: “Por que duvidaste?” Freqüentemente, à semelhança de Pedro, desonramos a Deus com nossa falta de fé.

Para permanecermos firmes, o infinito poder está à nossa disposição. Olhando para Jesus, é nosso privilégio dizer corajosa, mas humildemente: O Senhor é meu ajudador; minha força não será abalada. Minha vida está ligada à vida de Cristo. Porque Ele vive, também tenho vida.

Feche a porta da descrença em seu coração e deixe-a aberta para o Convidado divino. Ponha de lado toda ansiedade e lamentação, pois são armadilhas do inimigo. Façamos uma promessa perante Deus e diante dos anjos celestes de que não iremos desonrar nosso Criador compartilhando trevas e descrença ao pronunciarmos palavras de desencorajamento e dúvida. Que toda palavra, cada linha escrita esteja cheia de encorajamento e fé resoluta. Se vivermos a fé, falaremos sobre ela. Não pense que Jesus é o Salvador apenas de seu irmão. Ele é seu Salvador pessoal. Se nutrir esse precioso pensamento, irá dissipar as nuvens do desânimo e da melancolia e fará, em sua alma, uma melodia para Deus. É seu privilégio triunfar em Deus. É nosso privilégio levar outros a compreender que sua única esperança está em Deus e correr para o Seu refúgio.

“Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento.” Que sua alma permaneça em Deus. Somos salvos pela fé em Cristo. Dia a dia, essa verdade se torna uma infinita fonte de conforto para aqueles que a compreendem.

Cada ato de consagração a Deus nos traz alegria, pois, ao apreciarmos a luz que Ele nos concede, mais e maior luz virá. Devemos eliminar o espírito de lamentação e abrir o coração para os raios brilhantes do Sol da justiça. Há paz na submissão perfeita. A paz segue a graça. Elas trabalham em perfeita harmonia e são multiplicadas. Quando a mão da fé segura a mão de Cristo, a expressão do coração é: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a Sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos Céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.” (1Pd 1:3-9).

Abra a janela de sua alma em direção ao Céu e deixe entrar os raios do Sol da justiça. Não reclame. Não olhe para o lado escuro. Deixe a paz de Deus reinar em sua alma. Assim, receberá força para suportar todo tipo de sofrimento e se regozijará por ter a graça para suportar. Louve ao Senhor; fale de Sua bondade; compartilhe o Seu poder. Suavize a atmosfera que circunda sua alma. Não desonre a Deus com palavras de lamentação. Louve-O com seu coração, em sua alma e com sua voz. Olhe para o lado brilhante da vida. Louve Aquele que é a saúde do seu semblante e que é seu Deus.


quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O Poder da Esperança

A seguir está o resumo do sermão pregado pelo autor, durante o Concílio Anual da Associação Geral, Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos, em outubro de 2007. – Os Editores

Quando compartilhou com Seus discípulos a mensagem profética registrada em Mateus 24 e 25, Jesus tinha total consciência dos trágicos eventos que pouco tempo depois viriam sobre Ele. Também expressou Sua preocupação pelo futuro de Sua amada igreja em um mundo em desintegração.

Surpreendentemente, porém, Ele parecia menosprezar esses movimentos catastróficos e solicitou a Seus seguidores que não ficassem obcecados por eles. Contra esse cenário desalentador, Ele levantou Sua voz duas vezes em tons triunfantes, quando nos dá a segurança da completa vitória do evangelho: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo” (24:14), diz Ele; e irá produzir grande colheita ao redor do mundo, reunida pelos anjos “de uma a outra extremidade dos céus” (24:30, 31).

Jesus Não é um Alarmista

Vejo certo padrão no capítulo 24 de Mateus. Jesus começa com uma advertência que expressa Sua inquietação pela igreja. Ele fala como o Pastor de Seu amado rebanho: “Vede que ninguém vos engane” (verso 4). Aí, Ele cita alguns dos perigos que a igreja enfrentaria após Seu retorno para o Pai: falsos messias, guerras e rumores de guerra, fome e terremotos. Jesus, porém, parece minimizar a importância desses eventos como indicadores proféticos de Seu iminente retorno. Parece estar dizendo: “Assim serão os eventos da história; não são sinais do fim,” como o verso 6 é parafraseado na versão bíblica The Message (A Mensagem).

Jesus, então, chega mais perto de Sua igreja e fala primeiro de tempos difíceis que virão sobre ela. O Campeão do amor tem o coração partido ao concluir que “o amor se esfriará de quase todos” (verso 12). Já nos versos 13 e 14 Ele faz duas predições surpreendentemente positivas a respeito da firmeza e do evangelismo. (Retornaremos a esses versos mais adiante.)

Um pouco mais tarde Jesus parece recomeçar advertindo a igreja contra falsos cristos (verso 23). Ele fala de um tempo de tribulação sem precedente e ainda informa que esse tempo será abreviado (versos 21, 22). Descreve, ainda, as circunstâncias da Sua verdadeira vinda (versos 27-30) e alcança o clímax de Sua mensagem profética no verso 31, como um eco do que disse no verso 14. Nesse verso Ele disse que o evangelho será pregado em todo o mundo, e agora sabemos que, como resultado, teremos uma colheita mundial, que “Seus eleitos” serão reunidos “de uma a outra extremidade do céu”!

Que palavras estranhas e maravilhosas foram proferidas por Ele, no Monte das Oliveiras! Rejeitado e desprezado (como Ele era) pelos líderes da nação e, logo à Sua frente, o sofrimento de uma morte vexatória!

“Ele enviará Seus anjos.” Eles são dEle, pois Ele mesmo é Deus. A voz como de trombeta no Monte Sinai era excessivamente alta. Quanto mais alto e mais terrível será o som da trombeta que despertará os mortos, convocando mortos e vivos diante do Seu trono!

Os anjos são Seus; os eleitos são Seus. São de Cristo, comprados pelo Seu precioso sangue, Seus, porque foram feitos “eleitos, segundo a presciência de Deus Pai” (1Pe 1:2), e doados ao único Filho. Eles são dEle, e ninguém pode arrancá-los de Suas mãos. Seus anjos irão reuni-los dos quatro cantos. Nenhum deles se perderá, onde quer que estejam, nos lugares mais remotos da Terra ou deitados em tumbas há muito esquecidas.

Os anjos irão reuni-los a todos – tanto nas cabanas como nos palácios, nas cidades abarrotadas da Ásia e no altiplano da América do Sul; nos centros de aprendizado sofisticados da Europa Ocidental e América do Norte e nas choupanas dos refugiados de guerra. Os anjos levarão cada um dos eleitos de Deus a salvo para o Senhor que os amou e morreu por eles, em quem creram e a quem amaram e confiaram até a morte.

Predições Emocionantes

Voltemos aos versos 13 e 14. Aqui temos, lado a lado, duas predições gloriosas dessa mensagem de Cristo para o fim dos tempos: uma se refere à firmeza dos Seus seguidores e a segunda, à universalidade da proclamação do evangelho.

Estão juntas porque são correlatas. Paciência inabalável e perseverante lealdade a Cristo são necessárias para a proclamação da mensagem do evangelho. Quem são aqueles que resistirão a todos os ataques à sua fé e amor? O que os torna tão inabaláveis? São eles fortes por natureza, desafiadores e insensíveis diante da dor física e da angústia emocional?

Provavelmente, não! Ao contrário, isso ocorre porque eles têm esperança, confiaram nas promessas do Salvador e fizeram delas o centro de sua vida.

Fico surpreso quando vejo como o Evangelho tem progredido com o apoio da tecnologia. Pregamos que, no fim dos tempos, “muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará” (Dn 12:4). E os resultados são impressionantes. Transportes modernos por preços acessíveis, trabalhos de imigração, paz em locais conhecidos como permanentemente problemáticos, comunicação digital e relativa prosperidade em lugares sem história de auto-suficiência. Tudo isso estimula jovens e velhos a irem a todos os lugares, dos mais conhecidos até os territórios mais inacessíveis.

O que Deus Tem Feito

Tenho o privilégio de trabalhar como pastor de igreja e também para o canal de televisão que a igreja inaugurou na Romênia. Um dia antes de minha viagem para Washington, DC, o líder jovem de minha igreja começou a preparar uma viagem missionária para a África, no ano seguinte. Saímos de nosso isolamento e enxergamos o mundo como nosso campo missionário. Nessa comissão, temos um membro leigo, bastante jovem, vindo da Romênia. Ele é um estudante de odontologia e já participou de três projetos médico-missionários nas Américas do Sul e Central. Um grupo de 30 jovens acabou de chegar do Quênia e, entre eles, um casal de alunos do ensino médio e faculdade, a esposa do presidente da união romena e toda a família do tesoureiro.

Não consigo descrever quão feliz me sinto quando vejo, a cada dia, milhares de lares sendo adicionadas à nossa lista de espectadores potenciais da Speranta TV , o mais novo membro da família Hope Channel (Canal da Esperança). Estamos atingindo, agora, cerca de 2 milhões de lares por cabo e DTH*, sem mencionar a Internet. Em cinco meses, houve 1.2 milhões de visitas ao nosso website, onde a TV pode ser acessada ao vivo.

É inacreditável! Começamos a usar a tecnologia de satélite há apenas alguns anos (com a Rede 96 e 98, e com o projeto ATOS 2000, do programa Está Escrito, em Bucareste, Romênia), e agora, poucos anos depois, temos uma programação romena, de 24 horas, 7 dias por semana, atingindo milhares de lares na Europa!

Outro dia, um de nossos técnicos estava ligando para uma empresa para encomendar um produto. Quando forneceu seu endereço eletrônico, o homem perguntou: “É verdade? Você trabalha na Speranta TV? Eu gosto muito desse canal. Parabéns!” Acabo de receber uma mensagem de um telespectador que, a princípio, ficou tão zangado pelo fato de sua companhia de TV a cabo ter acrescentado nosso canal à sua programação que resolveu ligar para lá e pedir que ele fosse retirado. Eles não o fizeram e, agora, esse mesmo telespectador estava escrevendo para dizer que gosta muito de nós!

O que está acontecendo na Romênia é apenas uma pequena parte desse trabalho em crescimento ao redor do mundo – tudo com o mesmo propósito: o evangelho a todo mundo, o mais rápido possível. Mais que no passado, essa é a geração da esperança. O que antes parecia ser uma missão impossível, está se cumprindo agora. Para tal povo Jesus disse: “Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça” (Lc 21:32).

Não Pelo Poder da Tecnologia

Entretanto, não obterá sucesso quem possuir a melhor tecnologia ou quem administrar de modo mais eficiente os recursos financeiros. O evangelho será pregado a todo mundo, disse Jesus, por aqueles que perseverarem. E o único modo de perseverar inabalável é com esperança.

Por vezes, o testemunho do povo da esperança vem de forma inesperada, sob o disfarce de aparente fraqueza e derrota. O impacto sobre as pessoas é, muitas vezes, trazido à luz do dia apenas depois de longos atrasos, como é evidenciado pela história, a seguir, extraída, na íntegra, do jornal romeno de maior circulação no país.

A história, escrita por um jornalista que nunca conheci, foi publicada no início de 2007, num momento em que o país debatia violentamente algumas questões relacionadas com a liberdade religiosa e a remoção dos ícones ortodoxos das salas de aulas romenas.

Intitulada “Perdoe-me , Beatrice!”, a história correu como segue:

“Cerca de vinte e cinco anos atrás, eu era um garoto da sétima série em um bairro de trabalhadores de Bucareste. Tinha uma colega de classe chamada Beatrice. Ela era pequena, linda e inteligente. Ela sentava na segunda carteira da fila do meio. Era a melhor da classe. Não falava sem permissão e vestia-se de acordo com as normas. Em resumo, era a criança dos sonhos, comparado ao resto de nós, barulhentos, mal educados e rebeldes.

“Para toda a classe, Beatrice era um mistério. Todos nós sentíamos uma forte inveja dela. Naquela época, era inadmissível para uma criança em idade escolar perder um dia inteiro de aulas, a cada semana. Além de perder todas as aulas, aos sábados, Beatrice saía antes do término das aulas na sexta-feira. Todos nós tínhamos aulas à tarde, e quando se aproximava o pôr-do-sol, ela reunia seus pertences e desaparecia. Era como Cinderela saindo do baile, às pressas, antes da meia noite.

“Beatrice era filha de médicos e sua família fazia parte da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Todos os sábados ela recebia falta às aulas, sem justa causa. O diretor da escola e outros membros da administração freqüentemente solicitavam a presença de seus pais na escola, onde eram acusados, humilhados e maltratados. A própria Beatrice, em todas as reuniões da escola, era questionada, criticada, censurada e desprezada por causa de sua fé.

“Numa sexta-feira à tarde, tivemos uma aula de História. Quase no fim, cinco minutos antes do recreio, a professora sugeriu à classe que impedíssemos que Beatrice fosse embora. ‘É hora de colocarmos um ponto final a esse tratamento especial’, disse ela. ‘Vou pedir que seus colegas a mantenham na classe e vou permanecer aqui até que o próximo professor chegue.’

“Beatrice, sem se intimidar com o tratamento, começou silenciosamente a recolher seus pertences. A professora desafiou a classe a impedi-la. Alguns dos garotos, eu inclusive, corremos para frente da porta para mantê-la fechada. Outros a rodearam tentando convencê-la a desistir. Beatrice sentou-se em sua carteira. Após alguns minutos ouvindo nossos insultos, ela tapou os ouvidos, como para se proteger e começou a chorar. As lágrimas rolavam pela face como dois riachos em busca da luz do dia. Ficamos chocados e sem ação. Houve um silêncio absoluto, como se, ao mesmo tempo, toda a classe recebesse uma visão. Todos estávamos envergonhados de nós mesmos.

“Sem dar a mínima atenção aos protestos de nossa professora, todos voltamos aos nossos lugares, humildes e penitentes. Beatrice saiu com as lágrimas ainda rolando pelo seu lindo rosto. Acima de nós, pairava apenas o ícone permitido nas escolas durante aqueles anos – destacando o Camarada Nicolae Ceausescu.

“Daquele dia em diante, Beatrice não teve mais problemas quando chegava a hora de deixar a escola. Desenvolvemos uma misteriosa solidariedade. Até a ajudávamos a sair: nós a cercávamos e saíamos com ela pelo corredor para evitar que os professores a vissem partir. Compartilhávamos nossas anotações das aulas de sábado com ela e até assoprávamos alguma coisa nas provas, embora ela nunca precisasse disso. Dois anos mais tarde, ela e sua família emigraram. Desde então, eu não soube mais nada sobre aquela menina.

“Numa sociedade normal, se houver apenas uma escola com apenas um estudante proveniente de família que professa outra fé, uma atitude deve ser tomada fora das salas de aula. Se não for assim, muitas outras crianças voltarão a viver a dolorosa história de Beatrice.”

Veja, esse homem estava falando 25 anos mais tarde. Seu encontro na escola, aos 12 ou 13 anos de idade, com uma adolescente adventista, guardadora do sábado, mudou sua compreensão e deu a ele, anos depois, a coragem moral de tomar uma posição impopular. Um encontro emocional com uma cristã fiel, que testemunhava de sua fé, iniciou um processo que, finalmente, produziu frutos.

Construindo Esperança

Nossa missão – nosso principal desafio – é construir tais testemunhas de esperança. Elas são o nosso mais precioso bem, valem cada hora que gastamos com elas, valem cada sermão estusiasmado que pregamos para elas, valem cada treinamento que preparamos para elas e valem qualquer sacrifício que façamos para instruí-las e equipá-las. Todos os recursos da igreja não são nada sem as pessoas com essa esperança, preparadas para resistir até o fim. Não é demasiado gastarmos todos os recursos da igreja para construir pessoas com tal esperança.

Elas constituem o mais precioso segredo guardado no exército do Senhor – inabaláveis, imbatíveis, irresistíveis e insubstituíveis. Pessoas de esperança! Fazemos parte desse grupo?

*Direto aos Lares, também conhecido como DBS – Direct Broadcast Satellite.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O Natal Como Dia de Festa

“Aproxima-se o Natal”, eis a nota que soa através do mundo, de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Para os jovens, de idade imatura, e mesmo para os de mais idade, é este um período de alegria geral, de grande regozijo. Mas o que é o Natal, que assim exige tão grande atenção? …

O dia 25 de dezembro é supostamente o dia do nascimento de Jesus Cristo, e sua observância tem-se tornado costumeira e popular. Entretanto não há certeza de que se esteja guardando o verdadeiro dia do nascimento de nosso Salvador. A História não nos dá certeza absoluta disto. A Bíblia não nos informa a data precisa. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para a nossa salvação, Ele Se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.

Em Sua sabedoria o Senhor ocultou o lugar onde sepultou Moisés. Deus o sepultou e Deus o ressuscitou e o levou para o Céu. Este procedimento visava prevenir a idolatria. Aquele contra quem se haviam rebelado quando estava em serviço ativo, a quem haviam provocado quase além dos limites da resistência humana, era quase adorado como Deus depois de separado deles pela morte. Pela mesma razão é que Ele ocultou o dia preciso do nascimento de Cristo, para que o dia não recebesse a honra que devia ser dada a Cristo como Redentor do mundo - Aquele que deve ser recebido, em quem se deve crer e confiar como Aquele que pode salvar perfeitamente todos os que a Ele vêm. A adoração da alma deve ser prestada a Jesus como o Filho do infinito Deus. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.

O Dia de Natal deve ser Usado para um Bom Propósito

Sendo que o dia 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, será difícil passar por alto este período sem lhe dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.

A juventude deve ser tratada com muito cuidado. Não devem ser deixados no Natal a buscar seus próprios divertimentos em prazeres vãos, em diversões que lhes rebaixarão a espiritualidade. Os pais podem controlar esta questão voltando a mente e as ofertas dos filhos para Deus e Sua causa e a salvação de almas.

O desejo de divertimentos, em vez de ser contido e arbitrariamente sufocado, deve ser controlado e dirigido mediante paciente esforço da parte dos pais. Seu desejo de dar presentes deve ser levado através de puros e santos canais e feitos resultar em bênção ao nosso próximo graças à manutenção do tesouro na grande e ampla obra para a qual Cristo veio ao mundo. Abnegação e espírito de sacrifício assinalaram Sua conduta. Seja isto também o que assinale os que professam amar a Jesus, porque nEle está centralizada nossa esperança de vida eterna. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.

Troca de Presentes Como Sinais de Afeição

As festas estão chegando rapidamente com sua troca de presentes, e jovens e idosos estão estudando intensamente o que poderão dar a seus amigos como sinal de afetuosa lembrança. É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente. …

Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecemos a Deus, nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus ou que aumentem nosso amor por seus preceitos. Provede algo para ser lido durante esses longos serões de inverno. Review and Herald, 26 de dezembro de 1882.

Recomenda-se Dar aos Filhos Livros como Presentes

Há muitos que não têm livros e publicações sobre a verdade presente. Aqui está um grande campo onde o dinheiro pode ser investido com segurança. Há grande número de crianças que pode ser suprido com leitura. The Sunshine Series, Golden Grains Series, Poems, Sabbath Readings, etc., são todos livros preciosos e podem ser introduzidos seguramente em cada família. As pequenas quantias gastas em guloseimas e brinquedos inúteis podem ser acumuladas e com isto comprar esses volumes. …

Os que desejarem fazer caros presentes a seus filhos, netos, sobrinhos, procurem para eles os livros acima mencionados. Para os jovens a Vida de José Bates é um tesouro; também os três volumes de O Espírito de Profecia. Esses volumes podem ser levados a cada família na Terra. Deus está dando a luz do Céu, e nenhuma família deve ficar sem ela.

Sejam os presentes que façais, da espécie que espalhe raios de luz sobre o caminho que conduz ao Céu. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.

JESUS Não Deve Ser Esquecido

Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Ele Se agradará se mostrarmos que não O esquecemos. Jesus, o Príncipe da vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. … Ele sofreu mesmo até à morte, para que nos pudesse dar a vida eterna.

É por meio de Cristo que recebemos todas as bênçãos. … Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor. Review and Herald, 26 de dezembro de 1882.

NATAL - Ocasião Para Honrar a Deus

Pelo mundo os feriados são passados em frivolidades e extravagância, glutonaria e ostentação. … Milhares de dólares serão gastos de modo pior do que se fossem lançados fora, no próximo Natal e Ano Novo, em condescendências desnecessárias. Mas temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.

Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo.

Jesus, a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino. …

Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus - não suas obrigações de uns para com os outros, de honrarem-se e glorificarem-se uns aos outros por presentes e dádivas. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.

Volver Os Pensamentos Dos Filhos Para Um Novo Canal

Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são tão freqüentemente oferecidos a nossos filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade ser levada ao lar.

Podeis ensinar uma lição a vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus. Dizei-lhes que tendes pensado mais em vosso próprio prazer e satisfação deles e de manter-vos em harmonia com os costumes e tradições do mundo, em dar presentes aos que deles não necessitam, do que em ajudar ao progresso da causa de Deus. Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho. Review and Herald, 13 de novembro de 1894.

Devemos Armar Uma Árvore de Natal?

Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.

A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai isto a Deus como vosso presente de Natal. Sejam vossas doações santificadas pela oração. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.

As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados. Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar. Manuscrito 13, 1896.

Árvore De Natal Com Ofertas Missionárias Não é Pecado

Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de Natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção. Ponde-lhes diante do espírito objetos benevolentes. Em nenhum caso o mero divertimento deve ser o objetivo dessas reuniões. Conquanto possa haver alguns que transformarão essas reuniões em ocasiões de descuidada leviandade, e cujo espírito não recebeu as impressões divinas, outros espíritos e caracteres há para quem essas reuniões serão altamente benéficas. Estou plenamente convicta de que inocentes substitutos podem ser providos para muitas reuniões que desmoralizam. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.

Providenciar Recreação Inocente Para o Dia

Não vos levantaríeis, meus irmãos e irmãs cristãos, cingindo-vos a vós mesmos para o dever no temor do Senhor, procurando arranjar este assunto de tal maneira que não seja árido e desinteressante, mas repleto de inocente prazer que leve o sinete do Céu? Eu sei que a classe pobre responderá a estas sugestões. Os mais ricos também devem mostrar interesse e apresentar seus donativos e ofertas proporcionalmente aos meios que Deus lhes confiou. Que se registrem nos livros do Céu um Natal como jamais houve em virtude dos donativos que forem dados para o sustento da obra de Deus e o reerguimento do Seu Reino. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.