quinta-feira, 30 de junho de 2011

Betel - Palestina

1 - Identificação e história

A cidade de Betel da antigüidade geralmente se identifica com a vila moderna de Beitin, que fica cerca de 17 km ao norte de Jerusalém. Sua localização foi estabelecida inicialmente por E. Robinson, em maio de 1838, baseada em referências geográficas da Bíblia (Gn 12,8 e Jz 21,19), em Eusébio (Onomasticon 40,20-21) e na semelhança do nome antigo com o atual nome árabe. Em parte, a importância de Betel se deve à sua posição em um local estratégico, perto da fronteira físico-política que dividia as províncias de Efraim (montanhas) ao norte e de Judá (planície) ao sul. Juntas, essas duas províncias constituíam a elevada espinha dorsal da terra de Canaã, entre o vale do rio Jordão, a leste, e o Mar Mediterrâneo, a oeste.

Durante grande parte da história bíblica, essa serra central da Palestina ficou dividida politicamente em tribos do norte e tribos do sul. Em seguida, Reino do Norte (Israel) e Reino do Sul (Judá). Mais tarde, durante a época romana, essas províncias chamavam-se Samaria e Judéia.[1]

As casas da cidade moderna se concentram no lado sudeste da antiga cidade e deixam apenas 4,04 m2 do lugar original disponíveis para escavações. Em 1927, W. F. Albright, juntamente com H. M. Weiner, investigou o local. Eles fizeram um buraco fundo de teste nas camadas exatamente em cima de um enorme muro da cidade. As descobertas de Albright mostram que foi ali mesmo a “Betel” cananéia e israelita.

Não havia nenhuma característica ou sinal de defesa natural, mas Betel possuía fontes abundantes e situava-se no cruzamento das maiores vias – a via da montanha e a via principal, de Jericó à planície da costa. Por causa dessas vantagens, uma cidade facilmente surgiu ali.

A cidade de Betel foi precedida por outra nessa área, de nome “Ai”, mais ou menos 2,5 km a leste. Embora existam dados arqueológicos que confirmam a fundação de assentamentos tribais já durante o século 14 A.E.C., a conquista de Betel não pode ser fixada com razoável precisão nem o fim do século XIV, nem durante o século XIII A.E.C.

De acordo com a Bíblia, Betel era conhecida anteriormente como “Luz”. A cidade foi conquistada pela Casa de José (Jz 1,22-25) e ocupada novamente pelos israelitas. Betel foi incluída no território de Efraim, tornando-se um lugar sagrado, um centro religioso associado à tradição dos patriarcas. Jeroboão levantou um santuário real (“bamá”) em Betel, como rival do templo de Jerusalém, mas por enquanto não se encontrou nenhum vestígio desse santuário.

Os assírios destruíram a cidade mais ou menos no mesmo período em que Samaria foi destruída, cerca de 721 A.E.C., mas o santuário reviveu ao final do período assírio (II Rs 17,22-41).

Betel escapou à destruição durante a conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, mas foi demolida na transição da dominação babilônica para a persa. Contudo, a cidade conseguiu se refazer, existindo durante a época de Esdras.

A cidade de Betel prosperou nos períodos helenístico e romano (recente). Foi a última cidade tomada por Vespasiano antes de sair de Judá para se tornar imperador. Ela continuou prosperando durante o período romano tardio, alcançando seu tamanho máximo no período bizantino. Pouco depois da conquista islâmica, a cidade deixou de existir.

2 - Escavações

As “Escavações Kyle Memorial em Betel” foram conduzidas durante o verão dos anos de 1934, 1954, 1957 e 1960, pelas “Escolas Americanas de Pesquisa Oriental” e pelo “Seminário de Teologia de Pittsburg-Xenia” (atualmente, Seminário de Teologia de Pittsburg). A primeira campanha foi dirigida por W. F. Albright, com assessoria de J. L. Kelso. As outras campanhas foram dirigidas por Kelso. Em 1960, a equipe de escavações descobriu um santuário no topo de uma montanha, a noroeste, sobre uma cordilheira calcária quase nivelada. Várias manchas escuras achadas ali foram testadas e identificadas como sendo de sangue – provavelmente, resultado de sacrifícios. Vestígios de numerosas fogueiras também foram encontrados. O objeto primeiramente localizado foi uma jarra calcolítica, achada numa fenda das rochas. A maioria dos fragmentos era do período do Bronze-Médio. Diretamente acima dessa acrópole, um templo novo foi construído. A leste, havia uma pavimentação de pedra calcária. A construção parece ser da idade do Bronze Médio I, e é provável que tenha sido destruída por um terremoto.

A área que cercava as fontes de água e o santuário era inicialmente um acampamento para pastores de rebanhos. Ela se tornou uma vila por volta do ano 3200 A.E.C. (período calcolítico). O local ficou abandonado durante grande parte da Idade do Bronze Recente (3150-2850 A.E.C.), sendo ocupado novamente entre 2.400-2.200 A.E.C. Mais tarde, foi outra vez abandonado.

Durante a idade do Bronze Médio (2200-2000 A.E.C.), a ocupação contínua do local começou. No Bronze Médio II (2000-1750 A.E.C.), já se percebia um pouco de reconstrução e no Bronze Médio II-B (1750-1550 A.E.C.), a área toda foi fechada com um muro maciço, medindo, aproximadamente, 3,5m de espessura. Várias secções do muro ao norte, sul e oeste foram descobertas. Foi ainda localizada uma parte no muro no lado leste, mas uma rua recentemente pavimentada impediu o progresso das escavações.

Portões também foram encontrados nos extremos nordeste e noroeste, bem como vestígios de portões foram localizados nos muros sul e oeste. O portão do lado noroeste de Betel é sem paralelo. Construído diretamente sobre a acrópole, o portão, em formato de ferradura, era um “rombóide”, com o muro ao norte medindo 14,6m, a leste 9,7m e a oeste 9,2m. Não havia muro ao sul do portão. Ele juntou-se diretamente ao lado noroeste do muro. A espessura mínima dos muros era de 1,5m.

Os batentes do portão estavam em pé e mediam 2m de altura. O chão da área do portão inicialmente haviam sido pavimentados com pedaços chatos e grossos de pedra, mas depois foi consertado. Não havia ante-salas para guardas, mas somente um corredor, indo da soleira até o muro no lado oeste. Ali, o corredor dobrou para o sul e novamente ao leste até a face interna do muro externo de todo conjunto do portão. Novamente dobrou ao sul, passando por uma abertura no muro norte da cidade. O muro está faltando nesse ponto da construção, mas logo dentro dessa área murada, há o que parece ser um santuário, que foi achado a poucos passos do templo da acrópole. O canto desse prédio novo estava descoberto.

O prédio representa uma das melhores construções de pedra da idade do Bronze Médio em toda a Palestina. Dentro do santuário, achavam-se muitos ossos de animais e cerâmicas que incluíam jarras de pedra enfeitadas com temas de serpentes nas bases e alças. Foram também encontradas a perna de um touro e uma coluna de estilo “Hathor”.

Na cidade da idade do Bronze Médio II (2000-1750 A.E.C.), foram encontradas duas fases distintas da construção, separadas em vários lugares por camadas de cinzas. Parece que um pouco antes da conquista da cidade (provavelmente pelos egípcios, em cerca de 1550 A.E.C.), havia um projeto de reconstrução, durante o qual se levantou uma seção nova do muro do lado oeste da cidade. Mas, depois da conquista pelos egípcios, toda essa área ficou em ruínas até o século XIV A.E.C., e então voltou a crescer.

Havia duas fases de ocupação na Idade do Bronze Tardio (1550-1200 A.E.C.). A fase anterior a elas, no século XIII, era de qualidade superior. Casas nobres, da antiga Roma, eram maiores e havia mais pavimentações feitas de laje. Sistemas de esgoto, habilmente desenhados, eram instalados na cidade, representando a fase da mais fina arquitetura na história da cidade. Uma prensa, usada para produzir óleo de oliva, com todas as suas instalações, foi encontrada. Perto dela, uma grande quantia de “zebar”, ou resíduos de oliva.

As cidades israelitas (Idade do Ferro I, 1200-1150 A.E.C.) oferecem um contraste surpreendente em relação às dos cananitas (Bronze Tardio). As casas israelitas são tipo “barracos”, quase caídos, e as cerâmicas são malfeitas, com predomínio de jarras de armazenagem e de cozinha. O templo cananita caiu em desuso e as placas com a imagem de Astarte, tão comuns durante o período cananita, são raramente encontradas.

A Bíblia conta que, sob o comando de Josué, durante a conquista da terra (1240-1235 A.E.C.), Betel foi dada à tribo de Benjamim, mas as escavações mostram que pouco tempo depois, Betel foi novamente tomada por duas vezes. Na primeira vez, provavelmente os cananitas retomaram a cidade depois que a maior parte da tribo de Benjamim foi exterminada. Esse acontecimento deixou Efraim sem uma fortaleza para sua fronteira ao sul. Assim, possivelmente Efraim conseguiu expulsar a população cananita e tomou a cidade de Betel para servir como fortaleza “chave” naquela fronteira (Jz 1,22-26).

Não existe documentação de ocupação filistéia em Betel e a cidade cresceu sob o último dos juízes. Quando Davi fez de Jerusalém a capital da nação, o desenvolvimento de Betel diminuiu. Somente sob o reinado de Jeroboão, Betel tornou-se novamente um centro importante de cultos religiosos. As escavações mostram que Betel não foi destruída na época das guerras fronteiriças entre o Reino de Judá e o Reino de Israel, e a cidade continuou a prosperar.

Um selo, feito de argila, da Arábia do Sul, foi encontrado nas ruínas, do lado de fora do muro da cidade, e data da época do Bronze Médio. Um selo idêntico, de Hadramaut, do século IX A.E.C., indica que relações de comércio existiam entre Betel e a Arábia do Sul, sendo esta, provavelmente, a fonte do incenso.

Perto do fim do período assírio (660-631 A.E.C.), o santuário em Betel foi reconstruído e outra vez a cidade prosperou. Esta prosperidade continuou até o tempo de Nabônides, próximo ao período dos persas. A cidade não foi destruída juntamente com Jerusalém e se tornou uma fonte de estudos de cerâmicas, depois de 587 A.E.C.

Esdras conheceu Betel como uma pequena vila, mas nos tempos helênicos (300 A.E.C.), a cidade gozava de certa proeminência, porém, não como no período do Bronze Tardio. O período helênico tinha duas fases, das quais a mais recente é bem superior em qualidade. Bacchides refortaleceu Betel. O “tumulus Rujm Abu’Ammar”, situado na colina ao leste de Betel, sem dúvida, era obra dele, pois a cerâmica da superfície é do terceiro século A.E.C., do período helênico.

Em algum momento recente da fase romana, o portão nordeste da cidade foi destruído. Uma parte do muro da cidade, adjacente ao portão, foi nivelada e uma casa construída sobre ele. Alicerces de um portão novo desse período também foram achados, perto do antigo portão ao sul da cidade. Dentro das casas, datadas do período romano, não havia nenhum sinal de incêndio.

Tanto Vespasiano quanto Adriano estabeleceram guarnições militares em Betel. Sob os romanos, a população da cidade aumentou de tal forma que, pela primeira vez em sua história, cisternas precisaram ser construídas para aumentar o abastecimento natural de água. Sob os bizantinos, Betel era maior ainda, sendo que uma represa foi completada no vale que ficava abaixo da cidade. Diretamente a leste, existe a rua bizantina mais comprida ainda em uso na Palestina.

Julga-se que em 584 ou 529 da E.C., um portão novo, no lado noroeste, e um muro novo, a leste da cidade, foram feitos com o fim de proteger Betel dos saques dos samaritanos. Também uma igreja bizantina, que hoje é uma mesquita, foi construída e a leste desta, um mosteiro.

Igrejas em honra a Abraão e a Jacó foram levantadas na colina a leste de Betel. Poucas construções dos tempos bizantinos sobreviveram, mas cerâmicas encontradas nos campos das redondezas confirmam que a cidade existia durante toda a época bizantina, desaparecendo pouco depois da invasão da Palestina pelos muçulmanos.

3 - Betel na Bíblia

Betel se tornou importante na Bíblia por ser um santuário associado aos eventos das vidas de Abraão e Jacó. Quando Abraão saiu de Siquém a emigrar para o sul, ele construiu um altar em Betel (Gn 12,8; 13,3). Os primeiros vínculos de Betel são com Jacó e é possível que a entrada de Abraão em Betel seja um detalhe posterior. A fundação do santuário devia ser a grande lenda religiosa que narrava a teofania para Jacó e a ereção de uma estela de pedra (Gn 28,10). A narrativa contém partes das fontes J e E, predominando E. Esse santuário do norte deveria ser objeto de particular atenção nos ambientes da tradição E. De acordo com a narrativa, é Jacó quem deu o nome Betel ao local. Trata-se mais de uma explicação popular do que uma tradição histórica.

Em Gn 35,1-8, que descreve a saída de Jacó de Siquém e sua ida para Betel, encontramos um relato com tom deuteronomista, contra o santuário dos ídolos, que narra a ereção do santuário por Jacó e da dedicação de seu clã a Javé naquele lugar. Gn 35,9-13 contém a narrativa da teofania em Betel. É bem provável que esses textos constituam uma projeção, em um período mais tardio, de práticas de culto próprias do Israel posterior. Ainda assim, não deixam de refletir a importância e antigüidade do santuário. Betel deveria ser um dos locais associados às tradições cultuais de Israel desde os tempos mais antigos.

Betel consta no relato de conquista de Ai (Js 7,2; 8,9.12.17), mas só como ponto de referência geográfico. É bem possível que essa narrativa seja um relato da conquista da própria Betel, pois as escavações revelaram que a ocupação urbana de Betel começou com a destruição de Ai, no período do Bronze Antigo.

Betel consta na lista dos reis derrotados (Js 12,16). Jz 1,22-25 relata a conquista de Betel por parte da casa de José. Nesse texto, a mudança do nome – de Luza para Betel – é ligada a essa conquista. Na divisão das tribos, a cidade se encontra na fronteira entre Efraim e Benjamim, mas no território desta última (Js 16,1; 18,13.22). I Cr 7,28 afirma que Betel era posse de um clã de Efraim. A cidade deve ter passado por diversas mãos. Na narrativa mais tardia de Jz 20,18.26; 21,2, Betel consta como o local da assembléia de todo o Israel. Embora esse texto contenha um traço histórico, ele é de natureza lendária e, por isso, não é possível usá-lo para fixar o percurso dos acontecimentos, nem sua data exata.[2] Mas o fato reflete a importância cultual primitiva de Betel. Através das escavações, percebe-se que a primeira camada foi destruída durante o século 12 A.E.C. e o local ficou abandonado até a fundação da fortaleza de Saul.[3] Betel é compreendida também entre os locais dos quais Samuel era juiz (1Sm 7,16).

Quando Jeroboão erigiu um santuário em Betel, ele não estabeleceu um novo lugar de culto, mas restaurou e conservou o centro antigo (1Rs 12,29-33).

Abias de Judá tomou Betel de Israel (2Cr 13,19). Se essa tradição for autêntica, Judá não deve ter conservado Betel por muito tempo. Betel também foi um centro de atividade profética. Podemos deduzir isso dos diversos episódios relativos aos profetas e centrados em torno de Betel (1Rs 13), bem como da presença, em Betel, dos filhos dos profetas (2Rs 2,2) e da associação de Eliseu a Betel (2Rs 2,23). Betel foi objeto de maldições pronunciadas por Oséias (4,15; 5,8; 10,5) e por Amós (3,14; 4,4; 5,5), que condenavam a imagem do bezerro em Betel. Essas críticas não são específicas, mas tem-se a impressão de que o culto em Betel se tornou supersticioso. Oséias a chama com desprezo de “beit awen”, que quer dizer “casa do pecado, da malvadeza” (4,15; 5,8; 10,5), título depreciativo que também passa pelos livros históricos (Js 7,2; 18,12; 1Sm 13,5; 12,23). A pregação de Amós foi realizada em Betel, “santuário do rei”, até que o profeta foi expulso pelo sacerdote Amasias (Am 7,10ss).

Depois da conquista assíria, Betel foi a residência de um sacerdote israelita, enviado para ensinar aos colonos como “venerar a Javé”, ou seja, o culto a Javé (2Rs 17,28).

O santuário em Betel foi destruído pela reforma de Josias (2Rs 23,15), mas Jr 48,13 fazia referência à vergonha que Israel havia sofrido em Betel, objeto de sua confiança.

Entre os exilados que voltaram de Babilônia, havia homens de Betel (Ed 2,28; Ne 7,32). Betel foi uma das cidades restabelecidas após o exílio (Ne 11,3; Zc 7,2).

4 - Nome de Betel

Com a ajuda de fontes egípcias, torna-se possível explicar a história de vários nomes de lugares importantes desde o início do 2º milênio A.E.C. A maioria desses nomes é de origem semita. Com base na porcentagem decisiva de nomes semitas datados às fontes mais antigas, presume-se que desde os tempos históricos mais antigos, ou seja, do período do Bronze Antigo, quando grande parte dos povoamentos teve seu início, uma língua semita foi usada na Palestina. Havia um período de hiato, porém, em termos de ocupação entre o fim do Período Bronze Antigo e início do Período do Bronze Médio. Em todas as povoações onde há escavações, existem sinais de destruição desse período. Ficaram em ruínas durante muito tempo quando, então, surgiram novos assentamentos no século XX A.E.C. Embora não haja informações mais exatas sobre os nomes de locais do 3º milênio, provavelmente não diferiam muito daqueles do 2º milênio. Nem sempre é possível chegar a interpretações mais conclusivas referentes aos nomes geográficos. A maioria deles se encaixa em uma das várias categorias, como por exemplo: 1. Nomes divinos; 2. Nomes de homens ou clãs; 3. Nomes de regiões geográficas; 4. Características agrícolas; 5. Nomes de animais, etc.

No caso de Betel, o nome se encaixa na categoria de nomes divinos, pois a maioria dos nomes antigos que contém a palavra “beit” (casa) relaciona-se ao templo do/da deus/deusa que emprestou seu nome ao local, isto é, Bet-Dagon, Bet-Horon, Bet-Baal, Bet-Anat, Be-El, etc.[4]

Para os cananeus, Betel foi um santuário dedicado ao deus “El”, um dos mais antigos e maiores deuses daquele povo. A procedência do nome era “beit-el”, ou seja, “Casa de El”. Para os israelitas, El tornou-se simplesmente um dos termos genéricos para Deus. A identificação hebraica desse nome vem da visão de Jacó, de tradição deuteronomista, narrada em Gn 28,10-22. Um nome mais antigo dessa cidade de Betel era “Luza” (Gn 28,19). O nome Betel aparece 71 vezes no AT, que é mais frequente do que qualquer outra cidade além de Jerusalém.

Ruth Mauch

Bibliografia

AHARONI, Yohanan, The Land of the Bible – A Historical Geography. London: Burns and Oates, 1979

AVI-YONA, Michael e STERN, Ephraim (editores). Encyclopedia of Archeological Excavations in the Holy Land. Vol 1, Jerusalém, Massada Press, 1978

FREEDMAN, Davi Noel (editor). Anchor Bible Dictionary. Vol 1, New York, Doubleday, 1992

MAKENZIE, John L. Dicionário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1984
Anexos

MAPAS
I. Escavações Arqueológicas
II. Mapas que mostram a existência de Betel desde o período das conquistas citadas na Bíblia até o período pós-exílico.
Notas

[1] Veja artigo de Harold Brodsky sobre Betel, in: Davi Noel Freedman (editor), Anchor Bible Dictionary. Vol 1, New York, Doubleday, 1992, p.711

[2] Veja Yohanan Aharoni, The land of the Bible – a historical geography. London: Burns and Oates, 1979, p.266

[3] Idem

[4] Idem, p.108
Ações do documento




Projeto de Pesquisa Arqueologia do Antigo Oriente
Universidade Metodista de São Paulo

Filme "Prova de Fogo"

Tenho aqui um ótimo filme para toda a familia e especialmente para casais que estão ou ja estiveram em dificuldades e também aqueles que desejam evitá-las

Aqui você poderá encontrar grandes lições, principalmente a respeito de um relacionamento a dois, onde certamente irá fazer você refletir e poderá ajudá-lo a reconquistar seu amor.

Também se formos humildes, poderá nos mostrar onde estamos no meio desta relação.




O filme Prova de Fogo (Fireproof) é uma belíssima história sobre fidelidade, amor e companheirismo. Mais um filme dos irmãos Kendrick, criadores do famoso filme Desafiando os Gigantes. Prova de Fogo está fazendo um enorme sucesso nos Estados Unidos, lotando mais de 850 salas de cinema espalhadas por todo o país, sendo muito bem aceito e elogiado pela crítica norte-americana e emocionando milhares de pessoas com sua mensagem.

O filme conta a história de um bombeiro, Caleb Holt (Kirk Cameron). Caleb é um profissional exemplar, porém em seu casamento as coisas não andam nada bem. Depois de aceitar um desafio proposto por seu pai (Através do livro diário O Desafio de Amar), a fim de salvar o seu casamento, Caleb faz um propósito e decide transformar o relacionamento com sua esposa. A partir daí, sua vida começar a mudar e Caleb consegue reacender a chama do amor em seu casamento. Prova de fogo traz ação e emoção para você e toda sua família. Com certeza irá fazer com que você veja a vida de uma maneira diferente.


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Bom filme!













Somos mais fortes quando estamos unidos e ungidos pelo Espírito Santo

Durante os últimos dias, temos ouvido notícias tristes acerca dos estragos que as chuvas fizeram em algumas cidades do Brasil, especialmente no Rio de Janeiro. Imagens do desespero das pessoas que perderam amigos e familiares, além de seus bens materiais, nos entristecem e produzem compaixão em nosso ser.

Por outro lado, notícias relacionadas a essa mesma tragédia nos alegram, como as da atuação da ADRA no processo de auxílio e acolhimento daqueles que estão sofrendo com as perdas. Ficamos felizes com a notícia da doação de $100.000 recebida pela ADRA e em saber que aproximadamente 2.000 pessoas estão sendo beneficiadas de suas ações. Twittamos e rettwitamos essas notícias, alguns fazem suas doações, outros se unem em oração… um grande movimento é feito é prol de salvar vidas!

Ao mesmo tempo, outro grande desastre acontece, contudo em um nível global! Milhares de pessoas morrem diariamente, por diversos motivos, sem conhecer/aceitar o amor de Jesus e a salvação por Ele oferecida.

Conhecemos as profecias, os eventos que ocorreriam no tempo do fim e as orientações deixadas aos servos de Deus para esse tempo. Temos os recursos necessários para movermos ações em prol de salvar almas, mas o que temos feito? Que forças temos empregado nessa missão?

A ADRA precisa de doações, precisa que outras pessoas se mobilizem, para que ela possa desempenhar melhor seu trabalho em salvar vidas, recuperando a auto-estima, fornecendo condições básicas de higiene a alimentação a pessoas cujo pensamento de morte tornou-se uma realidade bastante provável! Nós, enquanto povo, precisamos também de uma força extra. Não podemos terminar a obra sozinhos! Precisamos da ação do Espírito Santo em nossas vidas! Precisamos da Chuva Serôdia!! Precisamos de reavivamento e reforma!! Sem o poder de Deus continuaremos a trabalhar com todas as nossas forças, e obteremos pequenos resultados. Somente com o poder de Deus poderemos completar a obra e apressar a volta do Senhor Jesus!!

Imagine o que aconteceria no mundo, se da mesma forma como temos visto as pessoas se unindo para ajudar aqueles que foram atingidos pelas chuvas, nós nos uníssemos em espírito de oração, pedindo a unção do Espírito de Deus, para estudarmos o tema Reavivamento e Reforma, e para vivermos o que estudássemos!! Que força teria nossa pregação, se estivéssemos unidos pela Palavra de Deus, pregando uma só mensagem, dando o mesmo testemunho ao mundo, sendo usados poderosamente pelo Espírito Santo? Por que não vivemos hoje a união vivida pelos cristãos na época do Pentecostes?

“E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2:44-47

Precisamos de mais amor uns para com os outros, precisamos viver o verdadeiro cristianismo dentro de nossa própria Igreja, precisamos dar o mesmo testemunho ao mundo, pois só há um Deus, e uma só verdade! Precisamos entender de fato o que o Deus espera de nós quando lemos: “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121

Deus deseja executar sua obra no mundo através de nós! “É o privilégio de todo cristão não somente aguardar, mas apressar a vinda do Salvador” Atos dos Apóstolos, p. 600. Tomemos parte nesse privilégio!!


Karyne M. Lira Correia
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Elizabeth

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quem é o seu Senhor?


Nas duas últimas semanas estive estudando os livros de Êxodo e Levíticos. Como é maravilhoso estudar a história do povo de Deus, sua libertação do Egito e as instruções de Deus para uma nova vida.

Chamou-me a atenção o fato de que Deus, em muitos momentos, quando estava dando instruções a Moisés sobre o que fazer ou o que dizer ao povo, usava a frase “Eu sou o SENHOR”. Essas frase pode ser encontrada diversas vezes nesses dois livros, cerca de 125 vezes. Mas, porque Deus precisava repetir isso tantas vezes?

Hoje pela manhã, enquanto concluía a leitura do livro de Levíticos, encontrei uma resposta a essa pergunta, para a minha vida pessoal. Gostaria de compartilhar com vocês, pois creio que assim como serve para mim, pode servir para muitas pessoas.

O povo de Deus estava livre da escravidão egípcia havia pouco tempo. Foram escravos de outro Senhor por gerações. Deus tirara o povo dessa escravidão e agora os estava conduzindo a Canaã. Era necessário que eles soubessem a que Senhor deveriam seguir.

Estudando a história do povo de Israel, percebemos quão vulneráveis eles eram aos costumes pagãos e às armadilhas de Satanás. Era preciso ensinar ao povo que eles não haviam saído do Egito por acaso, e que as promessas feitas por Deus no passado estavam para se cumprir, portanto, eles precisavam voltar a servir ao Senhor!

Imediatamente antes de dar os 10 mandamentos, Deus disse “Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.” Êxodo 20:2. Aqui, vemos uma obra fantástica de Deus – ele libertou o povo e depois deu-lhes seus estatutos.

Assim como o povo de Israel, estamos acostumados com a escravidão do pecado. Caímos constantemente, e às vezes temos a impressão de que isso não poderá ser diferente. Grande engano!

Da mesma forma que Deus agiu com seu povo no passado, Ele age conosco hoje. Ele nos liberta do pecado, pelo sacrifício de Jesus, e nos dá a direção de que caminho seguir (sua lei, a revelação de sua vontade). O Espírito Santo, hoje, nos diz “Eu sou o Senhor”. Ele fala a nossas mentes para que permaneçamos fiéis à vontade de Deus.

A grande pergunta é: Quem é o seu Senhor? Quando Deus nos liberta do pecado e nos ensina como devemos andar, Ele se torna nosso Senhor, desde que decidamos viver como Ele nos pede. Do contrário, estamos negando a liberdade de Cristo e voltando a escravidão do pecado. Tentar servir a dois Senhores, de acordo com o que disse Jesus, é impossível (Mateus 6:24). Quando tentamos seguir a dois Senhores, estamos na verdade seguindo a um único senhor – Satanás.

Hoje é o tempo de escolher a quem servir. É o tempo de ouvir à voz do Espírito de Deus que nos diz “Eu sou o Senhor” e nos mostra o que fazer.

“[...] escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” Josué 24:15


Karyne M. Lira Correia

Elizabeth

Vai solicitar empréstimo?

As pesquisas comprovam. Quem já tem ou pretende abrir um negócio precisa, em algum momento de recursos de terceiros. Quem saca da própria poupança, socorre-se de um amigo ou parente, ou procura uma agência bancária, precisa saber se esses recursos vão, de fato, sustentar uma solução ou cavar um problema crônico. Por isso, alguns lembretes sempre são fundamentais:

O que deve ser levado em conta antes de solicitar um empréstimo

1. Crédito viabiliza oportunidades, não as cria.

2. Empréstimo tomado é sempre uma dívida. Precisa ser pago e, se isso não acontecer no prazo certo, a dívida aumenta e torna-se um problema grave.

3. Na abertura de um negócio, deve ser sempre aplicada uma parcela substancial de recursos próprios.

4. Um empréstimo deve ser sempre aplicado na finalidade registrada para obtê-lo: giro, investimento ou giro associado a investimento (misto).

5. A renegociação de empréstimo deve levar sempre em conta melhores condições de pagamento que o contrato anterior.

6. A contabilidade pessoal deve ser separada da contabilidade da empresa. Isso dará uma noção clara da capacidade de pagamento de cada um.

7. Muitas vezes a necessidade de capital de giro decorre de má gestão e/ou do descasamento entre contas a pagar e a receber. Você pode gerar uma reserva financeira se administrar bem estoques e fluxo de caixa.

8. Atenção para as reciprocidades exigidas pelos bancos, quando for fazer um financiamento, como a compra de seguros, por exemplo, se aceitas, devem ser consideradas como custo.

9. Verifique as vantagens de tomar emprestado dinheiro do banco e só o faça quando estiver seguro de que a empresa, ou o negócio, terá condições de pagá-lo.

10. Verifique se o financiamento é condição imprescindível para o sucesso do seu negócio.

11. Não esqueça que obter um financiamento para cobrir outro, tem levado empresas a contraírem dívidas crescentes e difíceis de serem quitadas.

12. Não utilize o crédito como meio de cobrir prejuízos operacionais permanentes do seu negócio. O crédito deve ser utilizado para expansão e fortalecimento do negócio ou para capital de giro, quando necessário.

13. Lembre-se, nem sempre um financiamento é a melhor solução, principalmente se não for precedido de um bom estudo a respeito.

14. Antes de tomar crédito, o SEBRAE-SC sugere que o empreendedor busque os motivos que o estão levando a tomar essa decisão.

As informações divulgadas neste site vão conduzi-lo aos sítios dos bancos públicos que, segundo nosso entendimento, são os que oferecem critérios e condições de financiamentos mais favoráveis às necessidades das MPE's (linhas apropriadas com prazos de carência e de amortização maiores, juros e correções menores e fundos de avais acoplados aos financiamentos).

Maiores informações

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· Através de nossa central de atendimento: 0800 570 0800 (ligação gratuíta);
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O Que Significa a Palavra "Adoração"

O dicionário Aurélio define adoração como culto a uma divindade; culto, reverência e veneração. O mesmo dicionário define o verbo adorar como render culto a (divindade); reverenciar, venerar (Dicionário Aurélio Eletrónico). As palavras que definem adoração, no Velho Testamento, significam ajoelhar-se, prostrar-se (#7812, Strongs), como em Êx. 20:5. As palavras que definem adoração, no Novo Testamento, significam beijar a mão de alguém, para mostrar reverência; ajoelhar ou prostrar-se para mostrar culto ou submissão, respeito ou súplica (#4352, Strongs), como em Mat. 4:10 e João 4:24. Adoração então é uma atitude de extremo respeito, inclusive ao divino, que se expressa com ações singulares de reverência e culto.

Adoração

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A adoração exige amor extremo, excessivo, fazendo com que a pessoa, seja levada a prestar culto a uma divindade geralmente se refere a atos específicos de devoção ou honra religiosos, tipicamente direcionados a um ser sobrenatural podendo ser um deus ou uma divindade, o estudo destas práticas ou tradições corresponde à teologia.

A adoração religiosa pode ser feita individualmente, em grupos informais, ou como parte de um serviço organizado com um líder designado (como em uma igreja, sinagoga, templo ou mosteiro). Em outros termos, a adoração pode significar apoio ou respeito, quando direcionada a membros de classes sociais mais elevadas (tais como reis, imperadores ou monarcas) ou para uma pessoa estimada (tal como um amante).

Segundo a Igreja Católica, o culto cristão de adoração (a latria) só deve e pode ser pretado a Deus, ou seja, à Santíssima Trindade. Os Santos e a Virgem Maria merecem somente um culto de veneração, que é a dulia (a hiperdulia no caso da Virgem Maria).

Os atos típicos de adoração incluem:

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ellen White ensinou que o excesso sexual é motivo de doenças?




Com a facilidade de acesso às informações na atualidade, inclusive as crianças sabem que até mesmo as coisas boas, quando usadas (ou praticadas) em excesso, fazem mal à saúde. Alguns dos críticos de Ellen White, no desejo (doentio?) de desmerecer os escritos dela, ignoram tal fato tão evidente e chegam ao ponto de menosprezar o que ela escreveu sobre o “excesso sexual”, alegando que ela era “uma doida” que “não sabia sobre o que estava escrevendo”.

A citação na qual eles “apoiam” conclusões tão infelizes é esta: “O excesso sexual destruirá, com efeito, o amor para com os cultos devocionais, tirará do cérebro a substância necessária para nutrir o organismo, vindo positivamente a debilitar a vitalidade.” (O Lar Adventista, p. 124).

Os críticos deveriam ser imparciais e também acusar de “herege” o Dr. David Horrobin, M.D. e Ph.D. pela Universidade de Oxford por ter declarado (aqui ele fala sobre a masturbação):
“A quantidade de zinco no sêmen é tanta que é possível uma ejaculação eliminar todo o zinco que pode ser absorvido pelos intestinos em um dia. Isto tem diversas conseqüências. A menos que a quantidade perdida seja substituída com uma dieta reforçada, as repetidas ejaculações podem levar a uma deficiência real de zinco e vários problemas podem ocorrer, inclusive a impotência”. (David F. Horrobin, M.D., Ph.D., Zinc [St. Albans, Vt.: Vitabooks, Inc., 1981], p. 8. Ver também Carl C. Pfeiffer, Ph. D., M.D., Zinc and Other Micro-Nutrients [New Canaan, Conn.: Keats Publishing, Inc., 1978], p. 45.)

Por que não vemos os críticos falando contra esse médico? Por que só os vemos “lembrando” Ellen White? É para se pensar…
O sexo é um presente de Deus para os casais casados, mas, se for praticado em excesso, sem que os cônjuges dediquem tempo para crescer em outras áreas da vida, é óbvio que fará mal. Não precisa ser médico para saber isso. Se tudo em nossa vida girar em torno do sexo, nossa saúde física, mental e espiritual será prejudicada.

E não poderia ser diferente, pois, possuímos uma natureza integral, onde todos os aspectos do SER precisam se desenvolver harmonicamente. E num casamento ambos precisam se dedicar ao sexo, às amizades, comunhão com Deus (em primeiro lugar), trabalho, esporte, lazer, filhos, etc. Se o tempo todo foi dedicado a “investir” apenas em um aspecto da vida, com certeza o organismo responderá negativamente. E a relação tende a enfraquecer.

Porém, você sabia amigo(a) leitor(a) que a ênfase de Ellen White na citação do livro O Lar Adventista não é no número de relações sexuais praticadas por um casal e sim no que eles fazem entre quatro paredes? Veja todo o contexto da citação e tire suas próprias conclusões (estou até cansado de tanto usar a palavra “contexto”, mas, o que fazer se os críticos são maldosos e/ou ignorantes ao ponto de descontextualizarem o que ela escreveu?). Transcreverei o que ela escreveu nas páginas 124, 125 do livro O Lar Adventista e grifarei algumas palavras e frases:

“Homens e mulheres, um dia aprendereis o que seja a concupiscência e os frutos de a satisfazer. Pode-se encontrar no casamento paixão de tão baixa qualidade, como fora dele.

“Qual o resultado de dar livre curso às paixões inferiores? … O leito conjugal, onde anjos de Deus devem estar presentes, é profanado por práticas perversas. E porque domina deprimente animalismo, os corpos são corrompidos; práticas abomináveis levam a enfermidades abomináveis. O que Deus deu como uma bênção tem-se feito uma maldição.

“O excesso sexual destruirá com efeito o amor para com os cultos devocionais, tirará do cérebro a substância necessária para nutrir o organismo, vindo positivamente a debilitar a vitalidade. Mulher alguma deve ajudar o marido nesta obra de autodestruição. Ela não o fará caso esteja esclarecida, e tenha por ele verdadeiro amor.

Quanto mais condescendência houver com as paixões animais, tanto mais fortes se tornarão elas, e mais violentos serão seus reclamos quanto à satisfação. Que os homens e mulheres tementes a Deus despertem para o seu dever. Muitos professos cristãos sofrem de paralisia de nervos e cérebro, devido a sua intemperança neste sentido.”

Percebeu caro internauta? Quando ela diz que “o excesso sexual destruirá, com efeito, o amor para com os cultos…” e provocará “autodestruição” e corromperá “o corpo”, ela se refere às “paixões inferiores”, “práticas perversas”, “animalismo” e “paixões animais”. Ela trata das práticas sexuais animalescas que degradam a natureza humana e que clamam cada vez mais por satisfação (o que leva à perda de energia cerebral e moral, diminuindo o Sistema Imunológico, trazendo assim doenças).
Não posso lhe dizer quais são todas as práticas “animalescas” as quais ela se refere, porém, é possível garantir
que ela se refere a comportamentos sexuais pervertidos como a pornografia, que trazem infelicidade à esposa e doença ao marido, em especial (pois é ele quem mais clama por satisfação dos desejos “animalescos”).

O crítico que se identificou neste blog como “Jan”, e que me enviou uma série de “erros de Ellen White” (falta-me refutar apenas três!) deveria colocar a mão na consciência e ter mais temor a Deus.
Ninguém é obrigado a acreditar que Ellen White foi profetisa. Porém, respeitar o que ela escreveu sem descontextualizar suas declarações mais “polêmicas”, é o mínimo que um cidadão de bem deve fazer para que seja um fiel promotor do cristianismo e um bom exemplo a toda sociedade secular.

Leandro Quadros

The Mysterious Lighthouse Erased

If rising with wings of dawn and dwell on the edge of the sea, even there your right hand will guide me and I lift you up. Psalm 139: 9, 10

It was Saturday and was returning with my parents for the burial of an aunt. It was never easy for me, driving one route 130 km of winding road and dangerous curves through the mountains and valleys. Descend the Serra do Rio do Rastro in Santa Catarina – Brazil was challenging for me in the direction of the car.
To top of Serra prayed to God asking his protection and his direction up to our House.
Remained the last rays of sunshine when, we reached the end of the Sierra. Thank God! But we were away from home and it was night. That path we would for some smaller cities until you come to ours.
Everything was going well, just going through a city which is located 45 miles from where we live. His lighting was behind us when, suddenly, the headlights of our car went and didn't see anything ahead.
Without that we can do nothing, we decided to return to town and find someone able to solve the problem of lighthouses.
A petrol station indicated an auto-electrical. Arriving there, ready to meet a boy came. After turning the button and nothing happens, it is necessary to replace a piece on the importance of R $ 300.00. But as he had no such piece, indicated a workshop where we could find it. Even without having that money, we were up there. This time, the coach turned the same button and the headlights lit. Everything was working perfectly.
A miracle! Exclaimed grateful it. Then told him what was our target and I used to ask if it was on the road, while I was preparing to maneuver the car and return to where he had been. His response showed how God was driving us on this trip. At the crossroads had taken a road in the opposite direction, which would lead to another town well away from where we live. God mysteriously erased from our car headlamps for we emerge in a wrong way and we were in the right direction.
My prayer is that God open our eyes and ears constantly to see your hand always ready to go in and hear your voice saying: "this is the path [daughter], walk through it.” (Isaiah 30: 21). Our God is wonderful!



Lia Kuntze graduated in pedagogy with habilitation in school administration.

Sábado – Dia de Comer Comida Simples

Ao contrário do que muitas vezes fazemos, a comida do Sábado deve ser leve e simples! Nos preocupamos em fazermos banquetes neste dia, mas Deus nos orientou a fazer o contrário.

“Não devemos preparar para o sábado mais liberal provisão de alimento, nem maior variedade que nos outros dias. Em lugar disso, a comida deve ser mais simples, e menos se deve comer, a fim de a mente estar mais clara e vigorosa para compreender as coisas espirituais. Um estômago abarrotado quer dizer um cérebro pesado. As mais preciosas palavras podem ser ouvidas e não apreciadas devido à mente estar confusa por uma alimentação imprópria. Comendo demais no sábado, muita gente faz mais do que julga para se tornar incapaz de receber o benefício de suas sagradas oportunidades.” A Ciência do Bom Viver, p. 307

Experimente alimentar-se de forma simples, leve e saudável neste Sábado! Sinta os benefícios de um corpo leve e de uma mente mais preparada a ouvir e absorver a mensagem de Deus!


Karyne M. Lira Correia
Elizabeth

Cem Tempos pra Você!

cem_tempos














Já eram 9h da noite de sábado e fazia quinze dias que eu não via minha Rute, namorada há mais de quatro anos. Eu estava muito cansado, havia dado plantão no hospital em Santos, viajado à tarde e, apesar do sono e da chuva, resolvi atravessar a cidade de São Paulo para ver minha amada.

Dei um jeito, achei tempo para vê-la e, fiz tudo de ônibus! É o amo-o-or!

Quando cheguei à porta da casa dela eu estava “encharcado”. Ao me atender envolveu-me por um abraço longo e gostoso. Ainda abraçados sussurrei bem ao seu ouvido: ai, que saudades!... como sinto falta desse seu abraço... Ela, meio lacrimejando, disse baixinho a coisa mais deliciosa de se ouvir: eu te amo!

- O que será que existe de mágico e de encanto no abraço, no beijo e no reencontro daqueles que se amam?

- Que nome se dá àquela sensação inebriante que acontece no corpo, na alma, enfim, em todo o ser, quando podemos matar as saudades depois de um longo tempo de separação?

Até hoje sinto essa coisa gostosa do abraço, depois de um dia inteiro sem nos vermos. Revigora, anima!

Interessante como uma das necessidades básicas do homem, do nascimento à morte está ligada a coisas tão simples e, desgraçadamente, tão raras: sentir-se amado e valorizado. O “abastecimento” deve ser diário, a partir de cada manhã. E Deus, em Sua infinita sabedoria, escolheu a vida a dois para suprir essa necessidade de amar e ser valorizado de forma mútua.

Deus não escolheu a minha vizinha, nem a minha colega de trabalho, nem mesmo o pastor da minha igreja para suprir a minha carência diária. Portanto, em cada manhã, Rute acorda e tem uma responsabilidade e privilégio: fazer seu maridão, que sou eu, amado e valorizado.

Nosso dia-a-dia é muito corrido. Apesar de trabalharmos juntos no Reviver (nossa clínica), é muito comum passarmos o dia sem nos vermos. Só sei que ela está atendendo porque conheço o aroma gostoso do seu perfume.

Quando chega o dia da semana reservado para nós dois, nosso coração bate um pouco mais rápido, pois é dia de namorar. Saio às 8h da manhã e só paro às 16h. Começo, então, a me preparar: um banho demorado, uma roupa legal, perfume importado... E, lá pelas 20h saímos para passear.

É proibido falar de cliente, de filho, de parente, de doença. Conversamos sobre assuntos agradáveis, relaxamos e curtimos um ao outro.

Às vezes tenho que abrir mão de certos compromissos, mas geralmente só desmarcamos nosso encontro por algo muito emergencial, e aí vem aquela sensação ruim de perda do nosso momento especial a dois.

É verdade que, durante a semana também temos pequenos namoros no sofá ou, até mesmo, assistindo a um filme no quarto. Mas, a pessoas muito importantes temos que dedicar, pelo menos, uma noite especial!

Faz vinte e seis anos que, em cada mês de novembro, saímos sozinhos para viajar. Geralmente ficamos uma semana passeando e aí, a carência que, às vezes, não pôde ser suprida durante o ano, fica zerada.

Houve um período atípico, quando não conseguimos o sogro, nem sogra, nem parente ou amigo para ficar com os nossos quatro maravilhosos filhos. Então, Rute teve a brilhante idéia de levá-los conosco em nossa viagem de “lua de mel”.

Combinamos que chegando ao hotel ficaríamos em quartos separados, eles comeriam em mesas separadas e que faríamos de conta que não nos conhecíamos.

Para eles, naquela época, com seis, cinco, quatro e três anos foi um tremendo sacrifício, mas se saíram muito bem. Hoje, passados dezessete anos, eles ainda recordam daquela viagem como uma tremenda experiência!

É triste, mas real – muitos casamentos têm acabado devido à maldita frase: “não tenho tempo!”.

Às vezes fico filosofando: o mundo hoje está com 6,6 bilhões de habitantes. Deus me deu uma mulher, somente uma, para que eu a faça feliz. Se eu não conseguir “dar conta do recado” o mínimo que vão escrever na lápide do meu túmulo é: aqui jaz um incompetente!

Não importa quantos milhões e bilhões de reais possamos acumular, nem de quantas empresas fomos presidentes, nem quanto sucesso profissional alcançamos. A frase vai continuar a mesma: aqui jaz um incompetente! Vamos mudar esse epitáfio?

Se em cada manhã beijar minha esposa, separar tempo de qualidade para amá-la e ouvi-la de verdade, estar sempre atento para fazer um elogio, aí certamente em minha lápide vão poder colocar uma tremenda placa e escrever:

AQUI JAZ UM VITORIOSO!

Vou deixar aqui, um conselho médico para a saúde do seu casamento:

- Encontre sempre um tempo especial ... PARA NAMORAR SEU CÔNJUGE. É isso que significa, na vida a dois, cem tempos para você!

Dr. William Feres – É médico endocrinologista.

Este testemunho foi extraído da Revista Lar Cristão – Ano 13 – Número 49 – págs. 28 e 29.

Por que Deus aceitou a oferta de Abel e de Caim não ?

Deus havia dado orientações claras e específicas quanto à adoração.
Essas orientações tinham um significado, além disso Deus, como todos os pais que querem bem aos filhos esperam obediência.
Abel e Caim, representam dois tipos de adoradores:
1 – os obedientes.
2 – os desobedientes.
Observe que os dois resolveram adorar a Deus. Os dois construíram um altar, os dois escolheram suas ofertas. Os dois escolheram a melhor oferenda.
Abel fez o que Deus orientou.
Caim fez o que ele, Caim, achava que era o melhor, mas não o que Deus pediu.
Assim, só há duas classes de adoradores.
Os que fazem a vontade de Deus e os que fazem a sua própria vontade.
Especialmente em relação aos mandamentos.
Uns dizem que o quarto mandamento foi abolido, outros dizem que era só para os Judeus, outros dizem que o dia foi mudado, outros dizem que qualquer dia serve, outros dizem que todos os dias são abençoados. Todos esses estão fazendo a sua própria vontade e não a de Deus.
Há ainda os que simplesmente extinguiram com o segundo mandamento, e assim ficaram livres para ter todo tipo de imagens e adorá-las.
Deus só aceita a adoração proveniente da obediência, como foi o caso de Abel.
Os que agem como Caim, - fazem a própria vontade - Deus não aceita.

Lições de vida

Se a desilusão atingir sua alma, devastando seus sonhos e ofuscando novas possibilidades, pense na infinidade de caminhos que podem se abrir para você em apenas um dia, uma hora, um minuto...

Se a frustração acariciar friamente sua face, fazendo-lhe cair diante dos obstáculos, olhe para trás e veja o quanto você já caminhou e o quanto cresceu colhendo em cada trilha amigos sinceros, amores, experiências inesquecíveis...

Se as palavras de insulto e humilhação agredirem a sua integridade, lembre-se de que elas são frutos putrefatos da maldade e da inveja, vire-se e continue a caminhar sem dar ouvidos aos fracos de alma que as pronunciam. Um dia eles entenderão porque são completamente sós...

Se a preocupação com os encargos do dia-a-dia tomar sua mente e enfraquecer o seu corpo, despertando o nervosismo e o estresse, olhe o horizonte e tente descobrir as saídas para os problemas ao invés de lamentar e achar que eles são piores do que realmente são...

Se o vazio e a insegurança invadirem o seu peito, suba em uma cadeira, abra os braços, feche os olhos e repita para si mesmo "Eu posso voar..." Você é capaz de tudo desde que acredite em si mesmo.

Se a solidão sussurrar em seus ouvidos palavras melancólicas, não se esqueça de que em cada dia, em cada instante, você conhece pessoas novas e que uma delas, no futuro, será o grande amor da sua vida, aquela pessoa que te fará acreditar em noites iluminadas, que estará sempre ao seu lado e juntos vocês terão muito a aprender...

Se a tristeza insistir em te acompanhar, saiba enxergar a felicidade nas pequenas coisas da vida, numa conversa com os amigos, na brincadeira com o cachorro, numa paquera em barzinho ou no jogo de damas com seu avô... Rotina é uma palavra que não existe, pois cada dia traz consigo pequenas surpresas e cada pequeno gesto guarda uma imensa felicidade...

E depois de tudo isso, olhe para si mesmo e veja o quão especial você é, imagine o quanto pode fazer pelo mundo e pelas pessoas, valorize as suas qualidades e tente corrigir seus defeitos (o que é realmente difícil) e saiba o quanto é privilegiado por poder caminhar, cair e aprender com os erros,por ser capaz de escrever uma história única,como nenhuma outra...

Pense nisso...

Ouse sonhar, pois os sonhadores vêem o amanhã. Ouse fazer um desejo, pois desejar abre caminhos para a esperança e ela é o que nos mantém vivos. Ouse buscar as coisas que ninguém mais pode ver. Não tenha medo de ver o que os outros não podem. Acredite em seu coração e em sua própria bondade, pois, ao fazê-lo, outros acreditarão nisso também.

Acredite na magia, pois a vida é cheia dela, mas, acima de tudo, acredite em si mesmo... porque dentro de você reside toda a magia da esperança, do amor e dos sonhos de amanhã.


Soraya Souza