terça-feira, 28 de junho de 2011

Instrumentos Para a Salvação de Almas

Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. I Cor. 3:6 e 7.

Eis aqui as poderosas forças para mover o mundo. A cruz do Calvário coloca sob tributo toda faculdade dos que crêem em Cristo, a fim de que sejam instrumentos para a salvação de almas. O esforço humano tem de estar unido ao divino; sua eficácia deve provir do Céu. Devemos ser cooperadores de Deus. O Senhor é representado abrindo os corações de homens e mulheres para receberem a Palavra, e o Espírito Santo torna a Palavra eficaz.

Os que aceitam a verdade têm a fé que conduz a ação decidida, que atua pelo amor e purifica a alma. Assim a verdade é santificadora. Seu poder transformador é evidenciado no caráter. Quando foi acolhida no santuário interior da alma, ela não age superficialmente, deixando o coração no mesmo estado que antes; não aviva meramente as emoções, em detrimento do raciocínio e da vontade; mas vai até às profundezas da natureza, conduzindo todo o ser a ação harmoniosa.

Agora o serviço de quem está realmente convertido começa com determinação. Ele deve trabalhar como Cristo trabalhou. Não deve mais viver para si mesmo, mas inteiramente para o Senhor. O mundo o perdeu; pois sua vida está escondida com Cristo em Deus. Isso quer dizer que o próprio eu não exerce mais a supremacia. A luz que resplandece da cruz do Calvário envolve-o em seus brilhantes raios, e o Espírito toma as coisas de Cristo e as revela para ele de modo tão atraente que exerce um efeito transformador sobre seus hábitos e práticas, demonstrando que ele é uma nova criatura em Cristo Jesus. Ele reconhece o valor de cada dólar, não para satisfazer seu apetite ou paixão, não para escondê-lo na terra, mas para fazer algum bem com ele, para ajudar a conquistar almas para a verdade, para edificar o reino de Cristo. Seu prazer é o mesmo que o de Cristo – ver almas salvas. Por que estamos fazendo tão pouco pela salvação das pessoas, quando há tanto a ser feito? Por que estamos fazendo tão pouco para conduzir homens, mulheres e crianças a Cristo? Review and Herald, 6 de outubro de 1891.

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