terça-feira, 17 de maio de 2011

Sua Próxima Oração


Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos Seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar.” Lucas 11:1


Os discípulos não perguntaram como ensinar, como pregar nem como curar. A oração foi o único assunto em que eles foram específicos, ao admitir que precisavam aprender. O que despertou neles o desejo de orar como Jesus? Será que era a linguagem que Jesus usava?


Depois de presenciar Jesus orando em inúmeras ocasiões em Seu ministério e perceber a tranquilidade e a segurança que Ele expressava, perguntavam-se: “Por que não podemos fazer como Ele faz? Será que oramos como deveríamos?”


Quem sabe eles precisassem descobrir que a oração é mais do que simplesmente pedir coisas, ou impressionar a Deus com nossos pedidos. Não é tratar a Deus como office-boy. Na primeira oração do dia, dizemos: “Senhor, está vendo? Esta é a lista de tudo o que desejo fazer hoje. Por favor, não Se esqueça de nenhum item. Que cada um seja cuidadosamente atendido. Ah! Para este aqui quero uma solução até o meio-dia.”


Melhor é pedir que Ele nos dê sabedoria e discernimento para fazer diferença entre nossos desejos e nossas verdadeiras necessidades, e pedir humildade para nos submeter ao que Ele quer para nós.


A cada dia que passa, mais e mais nos convencemos da necessidade da oração em cada passo em nossa vida. Seja como principiantes, seja como cristãos experientes, é bom pedir em humildade: “Senhor, ensina-nos a orar.”


Ellen G. White, num singelo pensamento sobre a oração, diz: “A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias, porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus.


“Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão. Nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido. Ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Mente nenhuma é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Seja o que for que precisemos, se crermos em Deus, Ele há de suprir. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder” (Review and Herald, 7 de outubro de 1865).

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